segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Brasil - Portugal

Brasil - Portugal

Durante a realização do VI Congresso Nacional de Psiquiatria, patrocinado pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental – SPPSM, e realizado de 05 a 08 de dezembro na cidade de em Estoril, foi firmado - ad referendum das respectivas AGDs - um protocolo de mútua colaboração entre as duas instituições.

O documento trata, de forma abrangente e complementar, a integração de esforços para a realização de objetivos comuns.

Os presidentes da ABP e da SPPSM – Antônio Geraldo da Silva e Antonio Pacheco Palha – assinaram solenemente o documento que pretende consolidar as boas intenções que pavimentarão o caminho comum a ser percorrido.

Entre os pontos acordados destacam-se aqueles que prevêem os esforços mútuos para intermediar e implementar o intercâmbio entre residentes e pós-graduandos stricto sensu. A intenção é incentivar o aprimoramento do aprendizado entre jovens psiquiatras e ampliar a participação no programa científico oficial dos respectivos congressos, reuniões científicas, simpósios e jornadas.

A partir de agora, todas as ações políticas, científicas e de divulgação de ambas as associações serão divulgadas com as logomarcas das duas associações de modo a deixar claro que essas atividades contam com seu apoio irrestrito e, secundariamente, espera-se que os associados de ambas instituições frequentem os congressos nacionais e participem na programação científica, clínica, cultural e social.

A SPPSM terá dois eventos em Portugal em 2011, e os associados da ABP poderão participar tendo os mesmos privilégios que os associados da SPPSM.

III COLÓQUI INTERNACIONAL DE ESQUIZOFRENIA DO PORTO

17 E 18 DE JUNHO DE 2011.
Tema: Desvelando os seus segredos.

VII CONGRESSO NACIONAL DE PSIQUIATRIA

24 A 27 DE NOVEMBRO DE 2011.
COIMBRA – PORTUGAL.

Brasil - Espanha

No mesmo evento, o presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, aproveitou para aprofundar os termos do acordo firmado entre a ABP e a Fundação Espanhola de Psiquiatria – Sociedade Espanhola de Psiquiatria que se encontrava em suspenso compromissos a serem cumpridos durante o ano de 2010.

Em reunião com os professores Jerónimo Sáiz Ruiz e Julio Bobes Garcia, ficou acertada a ampla colaboração entre a as associações na realização de mesas redondas específicas nas programações científicas de congressos de ambas, com a possibilidade de intercâmbio técnico-científico na área de formação de residentes e pós-graduandos.

A Sociedade Espanhola de Psiquiatria organizará em 2011 o XV CONGRESSO NACIONAL DE PSIQUIATRIA será realizado em Oviedo-Espanha, de 08 a 11 de Novembro de 2011. Informações: www.psiquiatriaoviedo2011.org

Novos tempos surgem também no processo de “internacionalização” da ABP. Visando sempre o objetivo maior da instituição – o associado da ABP.

Fonte: ABP

domingo, 5 de dezembro de 2010

Formador de Opinião

Artigo publicado no Diário de S. Paulo no dia 01 de dezembro de 2010.


sábado, 27 de novembro de 2010

Transtorno Bipolar

Neste final de semana, acompanhe:
Série de reportagens na Tv Senado que revelam a vida de quem convive com o transtorno bipolar, a doença psiquiátrica que se manifesta com alterações do humor. A origem, os sintomas, o tratamento e o perfil da pessoa que pode desenvolver esse tipo de distúrbio. Sábado às 2h30, 11h30 e 22h30. Domingo às 9h e 17h

http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?COD_VIDEO=40221

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CRACK

http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=122810


http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24810:seminario-nacional-sobre-crack-posiciona-medicos-quanto-as-politicas-publicas-de-saude-evento-tera-transmissao-simultanea-pela-internet&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Seminário nacional sobre crack posiciona médicos quanto às políticas públicas de saúde. Evento terá transmissão simultânea pela internet

Natalia Kfouri NOTÍCIAS - Saúde
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) participa do I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, no dia 25 de novembro, reforçando o papel dos psiquiatras nas políticas públicas de combate ao crack
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O avanço do consumo de crack no país, aliado à redução indiscriminada dos leitos psiquiátricos e a políticas ineficientes de prevenção e tratamento, reforçam a necessidade de diretrizes que encarem a questão como um problema de saúde pública. Além disso, é preciso valorizar o papel da medicina, fundamental para ações embasadas no conhecimento científico. Com o intuito de mobilizar os médicos e discutir medidas e soluções, será realizado o I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, no dia 25 de novembro, no auditório do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília.

O evento, organizado pelo Conselho Federal de Medicina, contará com a participação da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), ressaltando a importância do tratamento psiquiátrico aos usuários de drogas, principalmente em relação ao crack. O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, participa com o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, e outros especialistas da mesa redonda "Aspectos Técnicos e Éticos", que discutirá os modelos de tratamento ao usuário de crack, abordagens clínicas, dilemas éticos e clínicos na assistência, acolhimento, medicina e interdisciplinaridade. Logo após a mesa, será aberto o debate com os participantes.

O Seminário contará ainda com a mesa redonda "Aspectos Institucionais e Sociais", abordando os aspectos jurídicos, o papel institucional do Estado, as propostas dos Ministérios da Saúde e da Educação para o combate ao crack (sobretudo no sistema educacional) e o uso do crack sob a perspectiva da sociedade.

Outro destaque do evento é a total interatividade. No site oficial do seminário (www.enfrenteocrack.org.br) será disponibilizado um link para transmissão do evento em tempo real, com imagens de alta qualidade e sem a necessidade de instalação de programas específicos, o que poderia dificultar o acesso. Os internautas também poderão participar encaminhando perguntas ou contribuições por Messenger ou Twitter.

A iniciativa possibilitará a participação dos interessados que não conseguiram se inscrever, já que em apenas 10 dias foram esgotadas as inscrições para o evento. Estão confirmados 160 participantes entre médicos, estudantes, profissionais da área da saúde e representantes da sociedade civil organizada.

Para acompanhar a transmissão online, acesse: www.enfrenteocrack.org.br

Uso do crack em debate

Uso do crack em debate

Saúde
VoltarMédicos querem criar diretrizes eficazes para o tratamento de dependentes

O aumento excessivo do uso de crack no país tem deixado os médicos em alerta e eles querem criar diretrizes eficazes para o tratamento da dependência da droga. O assunto será debatido durante o I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que será realizado em Brasília, nesta quinta-feira (dia 25), a partir das 9 horas, na sede do CFM (905 Sul – atrás da LBV).

O encontro será composto de duas mesas redondas. A primeira, que vai discutir aspectos técnicos e éticos do consumo e do tratamento do usuário, será moderada pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (APB), Antonio Geraldo da Silva.

“A epidemia do crack no Brasil coincidiu com o fechamento dos leitos psiquiátricos e a rede publica não tem capacidade de absorver toda a demanda. O país conta com apenas 1.800 leitos psiquiátricos em hospitais em geral e existem pelo menos 1,2 milhão de usuários de crack em todo o país”, explica Antonio Geraldo.

Na mesa redonda serão debatidos assuntos importantes como modelos de tratamento aos usuários de crack (pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas), abordagens epidemiológicas (Ana Cecília Marques, psiquiatra da Unifesp), dilemas éticos e clínicos na assistência (Emmanuel Fortes, vice-presidente do CFM) acolhimento, medicina e interdisciplinaridade (Pedro Gabriel Delgado, coordenador nacional de saúde mental do Ministério da Saúde).

A segunda mesa discutirá tópicos institucionais e sociais do tema: aspectos jurídicos, papel institucional do Estado, propostas dos Ministérios da Saúde e da Educação para o combate ao crack (sobretudo no sistema educacional) e uso do crack sob a perspectiva da sociedade. Depois de cada mesa os debates serão abertos para a participação do público inscrito no encontro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA

I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack
Dia 25 de novembro (quinta-feira)
A partir das 8h30
Local: Sede do CFM: SGAS 915 lote 72. Brasília – DF
Site oficial: www.enfrenteocrack.org.br
Mais informações: 9986-3074/3327-6827

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Falta de leitos para internação é mais alarmante na saúde mental

Falta de leitos para internação é mais alarmante na saúde mental


Matéria de  Natalia Kfouri - Saúde

Políticas públicas incentivam a desassistência para os pacientes psiquiátricos. Entre 2001 e 2008 foram fechados 17 mil leitos e o processo continua ao ritmo de 2 mil por ano
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A pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) 2009, divulgada nesta sexta-feira (19), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde, apontou que o Brasil perdeu mais de 11 mil leitos para internação nos últimos quatro anos. O índice do país ficou em 1,6 leitos por 1.000 habitantes, o que não atinge o recomendado pelo Ministério da Saúde.

Essa realidade não é novidade para a saúde mental. Nos últimos anos ocorreu uma redução drástica no número de leitos para internação psiquiátrica, principalmente por conta da chamada “reforma psiquiátrica” patrocinada pelo Governo. “No caso da saúde mental temos uma característica peculiar. O fechamento de leitos ocorre por motivação ideológica. Sem critérios técnicos decidiram banir a internação do tratamento psiquiátrico. Por isso observamos esse quadro atual de desassistência”, explica Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Em um levantamento de 2007, foi verificado que existiam no Brasil 0,23 leitos psiquiátricos por mil habitantes quando o próprio Ministério da Saúde preconizava 0,45. Para efeito de comparação, na Argentina existiam 0,68. “E a situação continua a piorar, pois o Governo insiste na política de substituir leitos para internação por vagas nos CAPS. Acontece que eles não conseguem construir, e fazer funcionar, pois a maioria não funciona como deveria, essas unidades no mesmo ritmo que fecham os leitos e os CAPS, por sua natureza, não são capazes de atender grande parte dos casos que necessitariam de internação”, analisa o presidente da ABP.

Entre 2001 e 2008 foram fechados 17 mil leitos em hospitais especializados e o processo continua ao ritmo de 2 mil por ano.

Antonio Geraldo cita uma situação bem conhecida para ilustrar o problema. “A incapacidade do Estado em tratar os dependentes em crack, por exemplo, está diretamente relacionada a essa postura ideológica. Como vamos criar vagas se patrocinamos o fechamento de leitos?”, pergunta.

O presidente da ABP, no entanto, admite que existam dificuldades estruturais e de recursos, “como em qualquer área da saúde”, mas ressalta que, em saúde mental, a solução do problema deve obrigatoriamente passar por uma mudança de filosofia. “É fundamental que o Ministério da Saúde se afaste da ideologia e do corporativismo e volte a trabalhar com base em critérios técnicos”, finaliza.

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24595:falta-de-leitos-para-internacao-e-mais-alarmante-na-saude-mental&catid=47:cat-saude&Itemid=328

domingo, 21 de novembro de 2010

Diretor Adjunto do SindMédico-DF assume a presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria

Diretor Adjunto do SindMédico-DF assume a presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria


O psiquiatra Antonio Geraldo da Silva, diretor de Relação com Sócios e Entidades Federadas, foi eleito ontem (26) à noite presidente da Associação Brasileira de Psiquaitria com mais de 60 por cento dos votos. Uma assembleia de delegados da ABP deu a vitória à chapa ABPDemocatica, liderada por Antonio Geraldo, com mais de 60 por cento dos votos. Também foram eleitos os integrantes do Conselho Fiscal e os Secretarios Regionais. Todos da chapa ABPDemocratica. O mandanto vai até 2013. A ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria reúne atualmente 5.500 associados, congrega 54 Federadas, 6 Núcleos em todas as Unidades da Federação e 14 Departamentos.

http://sindmedico.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=984:diretor-adjunto-do-sindmedico-df-assume-a-presidencia-da-associacao-brasileira-de-psiquiatria&catid=43:noticias&Itemid=10

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Políticas públicas de saúde mental são contrárias aos médicos

Políticas públicas de saúde mental são contrárias aos médicos


Novo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) é eleito afirmando que vai defender os psiquiatras e, por consequência, os pacientes da atual política de saúde mental do Ministério da Saúde. “É preciso abolir a ideologia e voltar a planejar a saúde com base na ciência”, diz

O psiquiatra Antonio Geraldo da Silva passou os últimos meses em campanha para se tornar o novo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Seu principal argumento para conquistar o cargo era que, uma vez eleito, promoveria uma “defesa intransigente da psiquiatria, dos psiquiatras e dos pacientes”. No último dia 26 ganhou as eleições com 2/3 dos votos.

A receptividade a esse discurso se explica pela conclusão dos psiquiatras de que o Ministério da Saúde patrocina uma política de saúde mental contrária aos médicos psiquiatras, à medicina e, por consequência, aos pacientes. “Os responsáveis pela área estão orientados por interesses ideológicos e corporativistas. Para atingir seus objetivos, precisam afastar os critérios técnicos e científicos das decisões, ou seja, se livrar dos médicos”, esclarece o presidente da ABP.

Segundo Antonio Geraldo, com a justificativa de “humanizar o tratamento”, grupos militantes na saúde mental com forte influência no Governo pretendem reclassificar a doença mental como um problema social. “Assim, a condução das políticas de saúde deixa de ser atribuição dos médicos e passa ao controle dos ‘movimentos sociais’. Este é o verdadeiro objetivo”, diz.

Nos últimos anos, de acordo com o presidente da ABP, a coordenação de Saúde mental do Ministério da Saúde vem, por meio de portarias, tentando subtrair da assistência os princípios da Lei 10.216/01, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

“Esta lei garante, expressamente, ao paciente o direito a ‘ter acesso ao melhor tratamento, consentâneo às suas necessidades’. O melhor tratamento apenas o médico é capaz de indicar e ele pode ser, dependendo do caso, tanto um acompanhamento extra-hospitalar até a internação em um hospital geral com unidade de psiquiatria ou hospital especializado, alguns casos não responsivos a terapia pode ter a necessidade de eletroconvulsoterapia. É o diagnóstico médico que define a intervenção e não ideologias pré-históricas ou a necessidade de alimentar mercados de trabalho. Infelizmente, o conceito de ‘melhor tratamento’ se opõe aos atuais interesses da coordenação de saúde mental do Ministério da Saúde e por isso foi substituído por tratamento ‘humanitário’, como se o tratamento médico não fosse humanizado”, esclarece Antonio Geraldo.

Para promover essa mudança de orientação na assistência, o Ministério da Saúde vem implantando o que denomina “reforma psiquiátrica”, que basicamente prega a extinção dos hospitais especializados e a concentração dos atendimentos nos CAPS. Estratégia que se opõe à Lei 10.216, “É um erro, promovido por má fé e ignorância. Os CAPS são bons instrumentos, mas incapazes de atender a demanda dos pacientes e a complexidade de determinados transtornos. Essas unidades devem estar inseridas dentro de uma rede, que se sucede com promoção de saúde, prevenção de doença, atendimento primário, secundário e terciário. Obviamente que não concordamos (e sempre lutamos contra) com os serviços de má qualidade. Mas, nesses casos, as ferramentas devem receber investimento para melhorar o atendimento e não serem simplesmente fechada sem análise técnica, visando apenas a redução de custos e a condenação de determinados diagnósticos psiquiátricos”, diz Antonio Geraldo.

A postura antimedicina da dita “reforma” pode ser observada nas normas que regulamentam os CAPS, símbolo do movimento. Segundo as regras, essas unidades só poderão funcionar em área física específica e independente que qualquer estrutura hospitalar. “Por que essa determinação? A proximidade com um hospital pode trazer diversos benefícios. Não existe qualquer indicação técnica que sustente o contrário. É um raciocínio dogmático a serviço de interesses estranhos à saúde”, afirma o presidente da ABP.

Entre as funções do CAPS está a oferta de “acolhimento noturno”. “Essa expressão é um eufemismo para internação. Ao dizer que ‘acolhem’, não se obrigam a ter um médico para diagnosticar a necessidade de internação”, explica. "Quem ficaria tranquilo em deixar um filho, durante um surto psicótico, em um serviço sem médicos?", pergunta.

A prioridade para esse tema foi fundamental para Antonio Geraldo se tornar o novo presidente da ABP, e ele não pretende decepcionar os psiquiatras. “Vamos lutar para abolir a ideologia e o corporativismo das políticas públicas e exigir que a saúde volte a ser planejada com base na ciência, conduzida por médicos comprometidos com os conhecimentos técnicos e que tenha como finalidade atender as necessidades do paciente, o que hoje não é o caso. Aqueles que necessitam do serviço público para tratamento próprio ou de familiares sabem muito bem do que estou falando”, finaliza.

http://www.abpbrasil.org.br/medicos/clipping/exibClipping/?clipping=12754

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nova Diretoria da Associação Brasileira de Psiquiatria

Eleita nova diretoria da Associação Brasileira de Psquiatria

Antonio Geraldo da Silva é o novo presidente da instituição. Ele é atualmente presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília

Foto: Divulgação/APBr
O novo presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva O novo presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva
Durante assembleia geral de delegados da Associação Brasileira de Psiquiatria, realizada no dia 26 de outubro, foram eleitos a nova diretoria executiva, os membros do Conselho Fiscal e os secretários regionais, que estarão à frente da ABP no próximo triênio (gestão 2010-2013).
Antonio Geraldo da Silva é o novo presidente da instituição. Ele é atualmente presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília e membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Federal de Medicina. Antonio Geraldo afirmou que, neste momento, "é necessária união" entre os psiquiatras e que pretende " manter, aperfeiçoar e ampliar as conquistas alcançadas nesses quarenta e quatro anos de vida associativa" .
A nova diretoria ainda tem Itiro Shirakawa SP (vice-presidente), Luiz Illafont Coronel RS (primeiro secretário), Maurício Leão MG (segundo secretário), João Romildo Bueno RJ (primeiro tesoureiro) e Alfredo Minervino - PB (segundo tesoureiro).
Os secretários regionais eleitos são: Cláudio M. Martins (Sul) Marcos Alexandre Gebara Muraro (Sudeste), Salomão Rodrigues Filho (Centro-Oeste), José Hamilton Maciel Silva Filho (Nordeste) e Paulo Delgado Leão (Norte).
Os novos integrantes do Conselho Fiscal são: membros titulares - Emmanuel Fortes, Francisco Assumpção Jr. e Helio Lauar de Barros. Suplentes - Geder Ghors, Fausto Amarante e Sérgio Tamai.
Fonte: CFM

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vitamina B

B-vitamins reduce the long-term risk of depression after stroke: The VITATOPS-DEP trial


Annals of Neurology , 11/03/2010

Almeida OP et al. – Long–term treatment of poststroke survivors with folic acid, B6, and B12 was associated with a reduction in the hazard of major depression in these patient population. If these findings can be validated externally, B–vitamin supplementation offers hope as an effective, safe, and affordable intervention to reduce the burden of poststroke depression.


Vitamins B12, B6, and folic acid for cognition in older men

Neurology, 11/08/2010

Ford AH et al. – The daily supplementation of vitamins B12, B6, and folic acid does not benefit cognitive function in older men, nor does it reduce the risk of cognitive impairment or dementia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma Mente Brilhante

Saiba um pouco sobre o norte-americano John Nash ganhou o Prêmio Nobel de matématica em 1994.





O verdadeiro John Forbes Nash ao lado do Dr Antônio Geraldo no Congresso Americano de Psiquiatria em SAN DIEGO-USA.

Uma Mente Brilhante

Por Cláudio Leyria

"Uma Mente Brilhante" (A Beautiful Mind, EUA, 2001) retrata a biografia do matemático norte-americano John Forbes Nash, que criou uma teoria sobre jogos que depois foi aplicada à economia e à política, mudando a estrutura da vida social. Por conta desta contribuição, Nash ganhou o Prêmio Nobel em 1994.

Nash é gênio mas aos 31 anos começou a ser acometido pela esquizofrenia, afastando-se do mundo acadêmico e do mundo da racionalidade durante 30 dramáticos anos em que a sua vida profissional e pessoal se desmoronou quase por completo.

A esquizofrenia se caracteriza principalmente por alteração das funções de percepção, pensamento, afeto e conduta.

No caso do filme, o personagem apresentava alucinações visuais. Na vida real, Nash sofria de alucinações auditivas. No pensamento, ele tinha idéias delirantes, que consistem em falsas crenças, não corrigidas pela confrontação com a realidade, que tendem a se difundir e ir tomando conta da mente. No caso de Nash, as idéias delirantes eram de perseguição. Havia, no seu entendimento, uma conspiração e ele estava empenhado em descobri-la.

O grande mérito do diretor Ron Howard foi colocar o espectador dentro da mente de Nash. O filme trata a esquizofrenia do ponto de vista do esquizofrênico. Todas as visões que ele tem e que parecem ser perfeitamente reais são inicialmente apresentadas como fatos plausíveis. Assim, é possível entender o drama do personagem porque o roteiro faz o espectador acreditar nas suas visões. Estas visões são basicamente formadas por três personagens imaginários com que Nash "convive".

Quando está no auge de seu problema psiquiátrico, Nash, interpretado por Russel Crowe, acredita estar trabalhando para o serviço de inteligência contra os comunistas. Assim, nada mais parece ter importância, nem a família, nem a continuidade de sua vida acadêmica. Tudo o que ele quer é descobrir uma bomba que vai explodir em qualquer lugar os EUA.

Nash acredita que com sua inteligência poderia decifrar códigos publicados em revistas (esta seria a forma dos terroristas se comunicarem).

Curiosamente, o filme dá dicas de que os personagens que Nash vê são ilusões. Há uma cena em que uma menina, fruto da imaginação de Nash, corre pelo gramado da universidade de Princeton. Mas a menina passa por um bando de pombos e as aves não voam quando ela passa por eles.

E os três personagens que Nash vê são na verdade sua personalidade dividida, cada um tendo um aspecto, que somados dá a personalidade do matemático.

O filme prega uma campanha contra o preconceito, mostrando que pessoas que parecem ser meros loucos, merecem muito respeito, porque, quaisquer que sejam as maneiras de se comportar, ainda podem contribuir muito à sociedade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Situação da Saúde Mental no DF



Situação da Saúde Mental

terça-feira, 28 de setembro de 2010

10th Word Congress of Biological Psychiatry

10th World Congress of Biological Psychiatry
29 May - 2 June 2011
Prague, Czech Republic

Dear Colleague,

It is our great pleasure to inform you that the Online Scientific Programme is now available on the congress website.

We are very excited to present to you the scientific programme with Plenary Lectures, Debates as well as Treatment Guidelines Sessions and are pleased to have the most renowned experts on board.

On this occasion please be informed that the Call for Poster and Free Communication abstracts is open at www.wfsbp-congress.org until 15 December 2010.

We very much encourage you to submit your work for consideration to be part of the 10th World Congress of Biological Psychiatry.

Please submit your abstract online here.

We look forward to your scientific contribution and to celebrating the 10th World Congress of Biological Psychiatry with you in Prague!

Yours sincerely



Prof. Florence Thibaut   WFSBP President Prof. Siegfried Kasper
Chair International Scientific Programme Committee
WFSBP Past-President
Prof. Ladislav Hosak
Co-Chair Local Organising Committee
WFSBP Global Headquarters
Zum Ehrenhain 34
22885 Barsbüttel
Germany
Phone: +49-40-670 882 90
Fax: +49-40-670 882 91
E-mail: info@wfsbp.org


www.wfsbp.org

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

European Psychiatric Association

European Psychiatric Association

19th European Congress of Psychiatry - EPA 2011

Vienna, Austria, 12-15 March 2011
We look forward to seeing you in Vienna!


http://www.epa-congress.org/


EPA CONGRESS SECRETARIAT

Kenes International, 1-3, Rue de Chantepoulet, P.O. Box 1726, CH-1211 Geneva 1, Switzerland

Tel: +41 22 908 0488, Fax: +41 22 906 9140, E-mail: epa@kenes.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010





Dear Colleagues,

we would like to take this opportunity to invite you to attend the 3rd International Congress on ADHD - From Childhood to Adult Disease, organised by the World Federation of ADHD and to be held in Berlin, Germany, from 26 to 29 May 2011.

At this time, we would like to inform you that the online abstract submission is now open at http://www.adhd-congress.org/submission.html

Participants who would like to give a poster presentation should submit abstracts for consideration by the Scientific Committee. Please read the submission guidelines carefully before submitting an abstract. Poster authors under 40 years of age can apply for the Young Scientist Award. There will be separate oral sessions for those who get accepted.

More information can be found at www.adhd-congress.org. All accepted abstracts will be published online in the scientific programme of the 3rd International Congress on ADHD as from the end of March 2011. As for publishing in the ADHD Attention Deficit and Hyperactivity Disorders Journal, a valid receipt of the registration fees is required.

We look forward to welcoming you in the vibrant city of Berlin in May 2011 and count on your enthusiasm and active support.


Yours sincerely


Prof. Dr. Andreas Warnke
Congress President
President World Federation of ADHD



Prof. Dr. Manfred Gerlach
Chair Scientific Programme Committee


For any assistance, please feel free to contact the Scientific Office:

World Federation of ADHD
Ms Marija Vodopivec
E-Mail: vodopivec@adhd-federation.org

Additionally, the ADHD Congress and Exhibition Office is happy answering your requests:

CPO HANSER SERVICE
Zum Ehrenhain 34
22885 Barsbüttel, Germany

Phone: +49-40-670 88 20
Fax: +49-40-670 32 83
E-Mail: adhd2011@cpo-hanser.de
Web: www.adhd-congress.org or www.adhd-federation.org

If you do not wish to receive the congress information any longer, please click here.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pedofilia - Reporatagem do Jornal Hoje.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Especialistas criticam tratamento público a usuários de drogas no país


Mais de 6% da população apresentam transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e drogas. O dr. Antônio Geraldo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, e o advogado criminalista Ticiano Figueiredo comentam o assunto.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Projeto do Senado discute a criação de um cadastro nacional de pedófilos

Será que isso poderia reduzir os abusos contra crianças e adolescentes?
Giovana Teles Brasília, DF

No último sábado, um homem de 63 anos foi preso em flagrante. Ele estava em casa, com as filhas da empregada, de onze e dezesseis anos. Os abusos teriam começado há três anos.

Uma delegada explica que, sem flagrante, a investigação de casos de pedofilia é muito difícil. “A falta de prova, a falta de testemunha é um fator bastante dificultador, onde o Judiciário não se sente seguro de apenas confiar na versão da criança”, diz Gláucia Esper, delegada da Criança e do Adolescente-DF.

Outro caso recente chocou o país. Em Lusitânia, Goiás, o pedreiro Adimar Jesus da Silva, de 40 anos violentou e matou seis adolescentes e um maior de idade. Preso, confessou os crimes e se enforcou na cadeia.

Um projeto do Senado propõe a criação do cadastro de condenados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Na internet, ficariam reunidos dados do pedófilo: nome, endereço, idade, foto e crimes praticados. Qualquer pessoa poderia acessar.

Depois de cumprida a pena, o pedófilo seria obrigado a manter as informações do cadastro atualizadas.

O projeto divide opiniões:

“Eu creio que é valido, sim, até pra gente se precaver, porque hoje em dia isso virou uma febre”.

“Acho que cada um tem que ter sua privacidade, independente do que seja. Eu sou contra”.

“Com um cadastro desses você pode acessar e ver que tipo de pessoas estão tentando até manter contato com a sua família. Acho louvável."
“Tudo já está devidamente esclarecido na Justiça, então eu acho que não tem nada a ver, não”.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e agora espera por votação na Comissão de Direitos Humanos. Ele se baseia em duas leis americanas, uma federal e outra do estado da Flórida.

Assista no vídeo as entrevistas com Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, que é a favor do cadastro e Selma Sauerbronn, promotora de defesa da Infância e Juventude – DF que é contra o projeto.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Projeto de Lei - Pedofilia


Dados dos condenados por crimes sexuais contra crianças e adolescente ficariam reunidos na internet e qualquer pessoa poderia acessar. Proposta causa polêmica.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Entrevista Paulo Mattos - Parte 2

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Entrevista Paulo Mattos - Parte 1



No mundo, mais de 330 milhões de pessoas são portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Quase 5% da população mundial sofre com a dificuldade de se concentrar e se organizar.

(Entrevista com o Prof. Paulo Mattos ao Programa Espaço Aberto - Globo News)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Doentes Mentais na Cadeia

Para onde devem ser encaminhadas pessoas com distúrbios mentais que cometem crime? Hoje a maioria está nas cadeias comuns: o governo estima que no Brasil existam cerca de 3 mil e 500 presos com algum tipo de doença mental, mas é apenas uma estimativa. Os números reais nunca foram levantados. A situação é caótica: presos e doentes mentais juntos nas superlotações das cadeias. O Repórter Brasil inicia hoje uma série especial sobre presos com doenças psiquiátricas no Brasil. Amanhã, na segunda reportagem da série, você vai conhecer um hospital judiciário considerado referência. E vai ver também que os hospitais de custódia, ou hospitais judiciários, deveriam ser o destino das pessoas com problemas psiquiátricos que cometeram crimes.
Veja mais:

http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/video/8436/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Remédios com Anfetamina

Da Redação, Do Jornal da Band


http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000330898
pauta@band.com.br

Está sendo votado no Senado um projeto de lei que prevê a regulamentação da venda de remédios que contêm anfetamina. Caso seja aprovado, os médicos não poderão incluir a anfetamina nos coquetéis de emagrecimento. Além disso, a substância só poderá ser vendida com a apresentação da receita médica, que ficará retida na farmácia. Para ser importada ou exportada, será necessária uma autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Portarias e resoluções do governo já controlam a distribuição deste componente, mas não há uma lei específica que proíba a venda. Especialistas acreditam que a nova lei pode garantir a punição dos envolvidos neste mercado.

Campeão

O Brasil é o campeão mundial do uso de anfetaminas. São 30 toneladas por ano. Cerca de 90% das compras são feitas por mulheres, que em 2/3 dos casos usam o medicamento sem acompanhamento médico e por mais de 6 meses.

O projeto original da lei, elaborada pelo senador Marcelo Crivella, tinha como intuito banir a anfetamina do país. Entretanto, como alegou a senadora Rosalba Ciarlini, a substância pode ser usada para tratar outras doenças, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, da obesidade (com restrições) e da narcolepsia. A senadora é responsável pelo novo formato de lei que está em votação.

Redatora: Tainah Medeiros

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Megan Fox confessa sofrer de TOC


Megan Fox confessa sofrer de TOC


A atriz contou sobre a doença para a revista Allure

Do R7


A linda atriz de Transformers falou dezenas de palavrões durante a entrevista

Megan Fox contou à revista norte-americana Allure que pode ser boca-suja, mas esta é a única parte de seu corpo em que tolera alguma sujeira.

Na verdade, a atriz, de 24 anos, sofre de TOC, transtorno obsessivo-compulsivo, e passa por apuros em banheiros e restaurantes.

- É uma doença, eu sou doente. Cada vez que alguém usa o banheiro e puxa a descarga, aquelas bactérias todas são jogadas no ar.

Em restaurantes, é a mesma coisa. Ela explicou para a revista o porquê.

- Colocar minha boca onde um milhão de outras bocas já estiveram, sabendo que vou levar aquele monte de bactéria pra dentro? Eca!

Segundo os repórteres da publicação, Megan falou palavrões dezenas de vezes durante sua entrevista, em que conversou também sobre seus dons culinários - ou melhor, da falta deles.

- Eu morro se tiver que cozinhar pra mim mesma. Acho que poderia viver uma semana sem comer.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Depressão - Risco para as empresas

Risco para as empresas




Segundo previsão da OMS, até 2020 a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no trabalho Veículo: Jornal de Brasília



Seção: Cidades

Estado: DF



Não é exagero referir-se à depressão como "o mal do século 21". A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, até 2020, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no trabalho, perdendo apenas para doenças cardíacas. Segundo o presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, Antônio Geraldo da Silva, de cada dez pessoas que precisam se afastar do trabalho, cinco sofrem de transtornos psiquiátricos, principalmente de depressão.



O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) confirma que a depressão tem afastado muitos brasileiros das atividades profissionais. "Há um número grande de pessoas longe do trabalho por esse motivo", afirma Maria Lúcia Tavares, médica-perita do INSS.



Ela esclarece, ainda, que a depressão vem prejudicando trabalhadores cada vez mais jovens. "A faixa de comprometimento está se alargando. O número de pessoas com depressão na faixa produtiva – dos 20 aos 50 anos – é alto", diz a médica. Há, inclusive, casos de incapacidade permanente em conseqüência causados pela depressão, levando à aposentadoria. "São pessoas que não respondem aos tratamentos, casos crônicos", diz.



Identificação



Cabe aos peritos do INSS identificar quando a depressão impede o paciente de trabalhar. "A perícia médica avalia as conseqüências que o transtorno traz para a vida das pessoas", explica Maria Lúcia. "O segurado vem ao INSS com um relatório ou atestado de seu psiquiatra e é questionado sobre o que restringe suas atividades", esclarece. Quando há dúvidas, o perito pode solicitar o parecer de um especialista ou a presença de um parente.



O INSS leva em consideração, também, o acesso do segurado ao tratamento. "A avaliação é feita com base em um conjunto de fatores, até mesmo sociais", diz a médica. A profissão da pessoa também influi no resultado da avaliação. "Motoristas e profissionais de saúde, por exemplo, têm de estar sempre alertas. Dependendo do grau da depressão, ela compromete o raciocínio e a capacidade de concentração", explica a médica.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Doentes mentais

Saúde Mental no Brasil



Um jovem de 23 anos matou a própria mãe após sair de um hospital psiquiátrico onde fazia tratamento para controlar transtornos mentais. O caso levanta uma discussão: como pode ser feita a reintegração desses doentes à sociedade??

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Valores do V Simpósio Internacional sobre Depressão e Transtorno de Humor Bipolar

terça-feira, 22 de junho de 2010

V Simpósio Internacional

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Transtorno Mental é muito Frequente entre Motoboys, diz pesquisa.

Transtorno mental é muito frequente entre motoboys, diz pesquisa


Uso de substâncias, principalmente álcool e maconha foi o transtorno mais comum identificado entre esses profissionais.

AGÊNCIA NOTISA – Ao investigar 101 motoboys, Kieling, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e colegas verificaram que a prevalência de transtornos mentais entre esses profissionais é maior do que na população em geral. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores realizaram diagnósticos psiquiátricos baseados em entrevistas semi-estruturadas e clínicas. Os resultados da pesquisa serão publicados na revista internacional European psychiatry.

Segundo os autores, 75% dos participantes apresentaram pelo menos uma história positiva de transtorno psiquiátrico. “SUD (transtorno relacionado ao uso de substâncias) foi o diagnóstico mais frequente (43,6% por álcool, 39,6% por canabis). TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) foi associado com um alto número de acidentes de trânsito (p=0,002,), e transtorno de personalidade antissocial (APD) foi associado a um maior número de infrações de trânsito (p=0,007)”, destacam no texto.

De acordo com o grupo de pesquisa, os resultados têm implicações para o planejamento de saúde mental pública, que deveria abordar desde prevenção e tratamento de transtornos mentais até a melhora do comportamento do condutor e o aumento da segurança rodoviária.

Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mitos e Verdades sobre o CRACK


CRACK - O Tratamento com Qualidade é Possível - Mitos e Verdades sobre o Crack from Ronaldo Laranjeira on Vimeo.

Diga Não às Drogas!!

Eis ai a musa Amy Winehouse. E tem gente que defende a liberação das drogas.

DIGA NÃO ÀS DROGAS:

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Obesidade está associada à baixa qualidade de vida em crianças

Obesidade está associada à baixa qualidade de vida em crianças
Estudo revela que a obesidade pode prejudicar consideravelmente aspectos físicos, emocionais e sociais da vida dos jovens.

AGÊNCIA NOTISA - De acordo com pesquisa publicada na Revista da Associação médica Brasileira, a obesidade pode provocar perdas significativas na qualidade de vida das crianças, incluindo prejudicar as capacidades físicas, as interações sociais e o estado emocional. O trabalho é da autoria de Lisiane Schilling Poeta, pesquisadora e aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e colegas, e foi disponibilizado na edição de 2010 do periódico.

Conforme esclarecem as autoras, para coleta de dados, foram acompanhadas 131 crianças com idades entre 8 e 12 anos, que foram divididas em dois grupos para o experimento: grupo de estudo (GE) e grupo controle (GC). Ainda segundo elas, o grupo de estudo foi formado por 50 crianças, sendo 23 meninos e 27 meninas, com idade média de aproximadamente 10 anos e com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 95. Já o grupo controle foi formado por 81 crianças, sendo 35 meninos e 46 meninas, também com média de idade de aproximadamente 10 anos, alunos de uma escola pública. Além da medida do índice de massa corporal, os pesquisadores utilizaram dados de um questionário que contemplou antecedentes familiares, rendimento escolar, variáveis relacionadas à atividade física, utilização de medicamentos e problemas de saúde.

Entre os resultados do levantamento, as especialistas revelam que, do grupo de estudo, “33 crianças preferiam brincadeiras menos ativas, como por exemplo, assistir à televisão, desenhar, usar o computador, brincar de casinha”. Além disso, “como antecedente familiar das crianças (pais e avós), a hipertensão arterial foi citada em 26 casos, obesidade em 23 casos, doença cardiovascular em 23 casos, diabetes melito tipo I em 19 casos, diabetes melito tipo II em 13 casos, altos níveis de LDL-colesterol em seis casos, triglicerídeos elevados em cinco casos, diabetes gestacional em quatro casos, baixo HDL-colesterol em três e hiperglicemia em três casos, ocorrendo em todos os casos mais de um problema na família da criança”. As autoras também afirmam que “o grupo de crianças obesas apresentou qualidade de vida inferior em todos os quatro domínios em relação às crianças eutróficas, com diferença significante nos domínios físico, emocional, social, psicossocial e na qualidade de vida geral. De um total de 100 pontos, a mediana da qualidade de vida geral das crianças obesas foi 69,9 enquanto que das eutróficas foi 82,2”.

Para Lisiane e colegas, os resultados do estudo “apontam para uma relação significante entre obesidade e baixa qualidade de vida. Crianças obesas apresentaram escores inferiores às crianças eutróficas em todos os domínios da qualidade de vida, sugerindo que o impacto desta condição é global. Os resultados concordam com os achados de outros autores, onde a qualidade de vida de crianças e adolescentes com sobrepeso/obesidade foi inferior em relação aos não-obesos, segundo relato dos pais e/ou da própria criança”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Congresso discute Políticas e Gestão em saúde mental


Na manhã do dia 28 de maio, foi iniciado o primeiro módulo do 1º Congresso Brasileiro de Políticas e Gestão em Saúde Mental. O evento é promovido pela CNS, FENAESS, SINDHOSP, e Hospitalar. Na abertura oficial do evento, além do secretário municipal e uma representante da Secretaria Estadual de Saúde, também estiveram presentes o representante da FENAESS, Humberto Gomes de Melo; Associação Psiquiátrica de Brasília, Antônio Geraldo da Silva; CFM, Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti; Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), Edgard Belfort.

O evento teve início com a apresentação do secretário Municipal de Saúde de São Paulo, Januário Montone, sobre o trabalho realizado pela pasta, exclusivamente voltado para a área de Saúde mental na cidade. Na visão de Montone, apesar das dificuldades na implantação da política nacional para a área, balizadora das ações no município, houve muitos avanços na assistência. "É claro que precisamos de mais dinheiro e melhor gestão, pois a iniciativa pública e privada gasta mal os recursos, mas temos incrementado em equipamentos e parcerias, o que permite um resultado bastante rápido", disse. Dentre outros pontos abordados por ele estiveram o investimento em CAPS, ampliação no acesso e as ações no tratamento voltado para álcool e drogas.

O presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL) - Venezuela, Edgard Sonenreich, mostrou uma visão global dos problemas em Saúde Mental em países sul-americanos. Destacou questões como aumento dos casos de depressão, problemas de saúde como Alzheimer, maior dependência em álcool, inclusive por adolescentes, violência e a falta de atenção primária. Destacou que muitos países deixam de cumprir a legislação com relação ao número de leitos psiquiátricos, além da falta de enfermarias psiquiátricas. "Precisa haver, por parte dos profissionais, empatia, compreensão, conhecimento e humildade". Ele finalizou exaltando a necessidade de reavaliação da legislação e integração entre países.

O vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes destacou o papel fundamental e insubstituível do médico psiquiatra na prescrição da medicação e no diagnóstico dos pacientes. Ele também questionou a atual política do ministério da Saúde. "Fala-se em desospitalização, mas há um ataque aos hospitais especializados, e o setor público não presta uma assistência adequada". Baixa remuneração pelos serviços e o sucateamento da estrutura pública também foram reclamadas pelo palestrante. "O governo está sedento para reduzir custos sem se preocupar com a assistência. Ele ainda discorreu sobre os malefícios do PL 3657/89, de Paulo Delgado, contribuindo para o quadro atual.

O deputado Federal Germano Bonow também criticou o fechamento indiscriminado de leitos psiquiátricos, deficiência dos CAPS e as conseqüências negativas da suposta desvalorização nas políticas públicas. "É um crime o que estão fazendo com o doente de Saúde mental".

Após as apresentações, os palestrantes formaram uma mesa de debates e abriu para questões da platéia.


Data: 28/5/2010
Fonte: Márcio Santos - SINDHOSP

terça-feira, 1 de junho de 2010

Relaxar 5 minutos ao dia é importante

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Arte Francesa


Angolana em AF com acabamentos em alto relevo e vitrilho. Este quadro foi criado para presentear um Médico, como forma de retribuição ao amor e carinho que dedica ao tratar seus pacientes.

Dr. A.Geraldo, espero que tenha gostado e que essa peça possa deixar ainda mais charmosa a sala de espera de seu consultório.

Bjs,
Ronicy Araújo

Linda homenagem retirada do Blog http://ronicyaraujo.blogspot.com/2010/01/angolana-amarelo.html

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Medicamento Controlado

Reportagem retirado do EPTV - Globo.
Medicamentos como a Ritalina usado no controle de quem tem TDAH sendo usado de forma totalmente diferente.

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,16380;3,medicamento+controlado.aspx

TDAH

Paulo Mattos
Marília Gabriela entrevista o psiquiatra Paulo Mattos, coordenador do grupo de estudos de Déficit de Atenção na UFRJ, que fala sobre a doença denominada Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

http://gnt.globo.com/Marilia-Gabriela-Entrevista/index.shtml

quinta-feira, 6 de maio de 2010

6 Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções


Atividade Pré-Congresso

9/6
Hotel Serrano – Gramado / RS

16:00 - 17:30
Neuroimagem no entendimento, tratamento e prognóstico das doenças mentais – o futuro está chegando
Coordenador: Guilherme Polanczyk (Brasil/SP)

Neuroimagem 2010: uma perspectiva da aplicação em doenças neuropsiquiátricas
Palestrante: Rodrigo Affonseca Bressan (Brasil/SP)

Stress regulation in the brain: what neuroimaging is telling us
Palestrante: Sonia Lupien (Canadá)

Que tipo de alterações no cérebro predizem a resposta ao tratamento em pacientes com TOC: estudos de neuroimagem em pacientes tratados com Fluoxetina ou Terapia Cognitivo -comportamental
Palestrante: Marcelo Hoexter (Reino Unido)

18:00 - 20:00
Trabalho em processo: A história de Hugo e Dora - Peça de Teatro
Sinopse: Hugo e Dora são casados há três anos e oito meses. No Carnaval de 2010, Dora sofre um trágico acidente onde perde a memória dos últimos quatro anos de sua vida. Alguns dias antes do acidente Dora tinha decidido se separar de Hugo. Quando ela acorda do coma, ele esconde essa informação. Ao mesmo tempo em que Dora tenta reconstruir sua memória, ele tenta reconquistar sua mulher.
Ficha Técnica: Diretor - Júlio Maciel, Dramaturga - Grace Passô, Elenco - Eliseu Custodio e Jimena Castiglioni.


Vagas limitadas! Garanta a sua presença e faça a sua inscrição!


Categoria
Até 01/06/2010
Após 01/06/2010 e no local

Médicos Sócios das Sociedades Apoiadoras
335,00
355,00

Médicos Não-Sócios das Sociedades Apoiadoras
395,00
425,00

Outros Profissionais
335,00
355,00

Médicos Residentes / Médicos Pós-Graduandos
305,00
335,00

Estudantes de Graduação (com comprovação)
275,00
305,00

Outros Profissionais Pós-Graduandos
305,00
335,00


Valores expressos em reais (R$)

Veja a programação completa no site:

WWW.CBCCE.COM.BR

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pedofilia

GO: pedófilo matou após passar para regime aberto
Adimar da Silva foi condenado a dez anos e dez meses de prisão por atentado violento ao pudor. Cumpriu parte da pena em regime fechado, passou para o semiaberto e em dezembro de 2009 foi libertado.



Os brasileiros começaram a semana em choque por causa do esclarecimento de um crime. O assassino confesso de seis jovens de Luziânia, em Goiás, tinha sido condenado por pedofilia.

A covardia e a brutalidade dos crimes provocaram ainda mais indignação quando os cidadãos descobriram que o monstro estava preso. Mas foi beneficiado com a redução da pena e começou a matar uma semana depois de passar para o regime aberto.

Foi o fim do mistério que por três meses e meio assombrou Luziânia, em Goiás, a 70 quilômetros de Brasília. Para as mães e parentes do seis rapazes assassinados, tristeza e indignação.

“Fica uma dor, porque é uma perda, é um pedaço, um pedaço nosso”, disse Valdirene da Cunha, mãe do Flávio.

“A gente queria ele, mas queria ele vivo, a gente não queria os restos dele, a gente queria ele”, afirmou Lucilene Lopes, tia do Márcio.

“Esse homem é um monstro, ele tem que morrer na cadeia e nós vamos lutar para que nunca mais ele saia”, disparou Aldenira Alves de Souza, mãe do Diego.

O pedreiro Adimar Jesus da Silva, de 40 anos, confessou os crimes com frieza, como mostram imagens do momento em que ele revelou à polícia onde havia enterrado os corpos.

A polícia conseguiu identificar o assassino a partir do depoimento de menino que foi molestado pelo pedreiro e conseguiu escapar. Adimar da Silva foi preso no sábado. Ele atraía os rapazes dizendo que pagaria por alguns serviços e levava as vítimas até uma fazenda.

“Daquele pequeno serviço, a conversa evoluía para o contato sexual", contou Josuemar Vaz de Oliveira, chefe do departamento de Polícia Judiciária.

Depois, o pedreiro matava os rapazes a pauladas. Diego, de 13 anos, foi o primeiro a desaparecer no dia 30 de dezembro do ano passado. Depois sumiram Paulo Victor, de 16 anos, George, de 17, Divino, de 16, Flávio, de 14, e, no fim de janeiro, Márcio Luiz, de 19 anos.

Adimar da Silva matou os seis rapazes em menos de 30 dias. O primeiro crime foi cometido uma semana depois de ele ter recebido o benefício de progressão da pena.

Segundo a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Adimar da Silva foi condenado em 2005 a dez anos e dez meses de prisão por atentado violento ao pudor. Cumpriu parte da pena em regime fechado, passou para o semiaberto, foi submetido a exames criminológicos e psiquiátricos e, finalmente, em dezembro do ano passado, foi libertado.

O juiz Luis Carlos de Miranda concedeu a progressão para o regime aberto no dia 18 de dezembro do ano passado. Na decisão, o juiz diz que Adimar da Silva "demonstrou possuir condições para cumprir o restante da pena em regime de menor rigor, com autodisciplina e senso de responsabilidade". Diz ainda que o requisito "comportamental" estava preenchido.

Mas o delegado da Polícia Federal, Wesley Almeida, que acompanhou o caso, disse que um outro laudo alertou que se tratava de um psicopata. “Ele foi solto embora houvesse um laudo médico de que ele devesse ter acompanhamento psicológico, porque era uma pessoa que apresentava um quadro doentio, uma psicopatia”.

Para a Associação Psiquiátrica de Brasília a reincidência é comum em casos como esse, mesmo que o criminoso tenha bom comportamento.

“Para uma pessoa como essa dentro da cadeia ter bom comportamento é simples: lá não tem crianças, então ele vai ter bom comportamento”, disse Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília.

O psiquiatra Guido Palomba, estudioso de assassinos em série, acha que um psicopata deveria ser isolado da sociedade. “Ele teria que receber medida de segurança, ou seja, somente voltar para a sociedade quando cessar a periculosidade. Ele seria avaliado quanto à periculosidade, como a periculosidade desses indivíduos jamais cessa, ele não voltaria mais para o seio da coletividade. O erro está aí”.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil, a Justiça falhou. “Obviamente que o juiz tem que ter sensibilidade, bom senso na hora de aplicar esta lei. Não pode ser estendida de forma igual para todos. Se há um laudo pericial que diz que essa pessoa é psicopata, evidentemente que essa pessoa tem que ter tratamento diferenciado daquele que não é”, defende Ophir Cavalcante, presidente da OAB.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acha que criminosos beneficiados com a progressão da pena devem ser monitorados com rigor. Com a pulseira eletrônica, por exemplo. “Talvez aqui nós tivéssemos um instrumento adequado também para maior controle”.

Em nota, a vara de execuções penais do Distrito Federal declarou que os exames psiquiátricos e criminológicos feitos em Adimar da Silva mostraram que ele não tinha doença mental nem necessitava de medicação controlada. A nota afirma ainda que o Ministério Público concordou com a progressão de regime.

FONTE: Jornal Nacional/Globo
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1566978-10406,00-GO+PEDOFILO+MATOU+APOS+PASSAR+PARA+REGIME+ABERTO.html

quarta-feira, 17 de março de 2010

Encontro de Psiquiatria

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz dia Internacional da Mulher!

Esquizofrênicos conquistam autonomia

Trabalhar, passear, viajar, namorar. Pode parecer impossível que uma pessoa portadora de um transtorno mental possa fazer todas estas atividades. Mas não é. Com os avanços nos remédios e tratamentos, é possível reintegrá-los na sociedade. É isto que está acontecendo com os pacientes com esquizofrenia, apesar de ser uma doença crônica. O motorista Renato (nome fictício), de 31 anos, leva uma vida simplesmente normal. Trabalha, mora sozinho, namora há cinco anos e visita a família constantemente. Vivendo dessa maneira, ninguém deduz que ele tem esquizofrenia.
A doença foi descoberta aos 15 anos, quando Renato pensava que estava conversando com uma vizinha por telepatia. Em um primeiro momento, ele foi se consultar com um neurocirurgião e parou até por uma parapsicóloga. Mas o diagnóstico feito por um médico psiquiatra foi esquizofrenia. “Não deixei de viver por causa da doença. Contei com o apoio da minha família. A minha namorada sabe disso e me acompanha sempre que é necessário. O apoio e fé em Deus são muito importantes”, afirma Renato. Devido a este apoio, ele aderiu ao tratamento. A permanência de pessoas como Renato na sociedade é um dos grandes desafios quando se fala de esquizofrenia, pois ainda há um estigma muito forte sobre a doença mental. Tanto que Renato não quis ser identificado nesta reportagem.
Os tratamentos, os remédios e o próprio conhecimento sobre a doença já avançaram muito, mas o preconceito exerce uma pressão enorme na sociedade. “A doença é crônica, mas não é como a gente achava antigamente, que tinha pouca coisa a fazer. O maior conhecimento sobre a esquizofrenia, aliado à modernidade dos medicamentos e dos tratamentos, permite que os esquizofrênicos sejam ativos na sociedade”, explica o médico psiquiatra Dagoberto Hungria Requião, diretor geral do Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, em Curitiba.
De acordo com ele, o estigma só será vencido com a informação. É preciso discutir todos os aspectos da doença com a família e o próprio paciente. Alguns profissionais ainda relutam em dizer para o doente a sua condição. “Mas a partir do momento que o paciente e a família estão bem informadas, a aceitação é maior e a adesão ao tratamento também”, indica Requião.
O hospital já não é mais o destino certo para os esquizofrênicos. Em muitas situações, as internações já são dispensadas. “Antes, o tempo de internação era enorme, superior a um ano. Hoje, os casos mais necessitados são tratados em até 40 dias no hospital. Depois, os pacientes voltam para a família”, conta Requião.
Ainda existem casos de pacientes internados há anos em hospitais. Aos poucos, eles estão sendo levados para o convívio em sociedade. No Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, os tratamentos já começam a trabalhar a ressocialização ainda na fase de internamento. Os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar e isso ajuda-os a restabelecer as relações interpessoais.
Um dos projetos para a reintegração destes pacientes, muitos deles abandonados pela família, é a residência terapêutica. Em parceria com a Prefeitura de Curitiba, o hospital aluga um imóvel para os pacientes, que escolhem tudo o que vão colocar dentro da casa. Cada residência abriga entre seis e oito moradores. O programa, iniciado há três anos, conta com cinco residências. “São pacientes que não deveriam mais estar em hospitais. Alguns nem tomam mais medicamentos”, considera Requião.
Um ano antes de se mudarem, os pacientes são treinados para resgatar a cidadania, pois ficaram décadas dentro do hospital. Eles aprendem a se locomover pela cidade, saem para fazer compras no supermercado, por exemplo. Isto permite a autonomia dos esquizofrênicos. “O que se gastava na diária destes pacientes nos hospitais, se investe na manutenção das residências”, revela Requião.
Transtorno afeta 1% da população mundial
A esquizofrenia é um dos transtornos mais graves na psiquiatria, e afeta 1% da população. A doença normalmente aparece no final da adolescência e início da fase adulta. Os pais devem ficar em alerta quando os filhos têm queda no desempenho escolar, evitam sair de casa e sempre estão desconfiados. Os sintomas da esquizofrenia são divididos em positivos, negativos e cognitivos, segundo o médico psiquiatra Salmo Zugman, coordenador do laboratório de esquizofrenia do Hospital de Clínicas (HC). Para entender um pouco sobre a doença, basta assistir ao filme Uma mente brilhante.
Os sintomas positivos chamam mais atenção dos familiares e amigos. São caracterizados por alucinações auditivas, visuais, táteis e olfativas. A doença mexe com o senso e a percepção da pessoa. Informações que surgem no interior do paciente são encaradas como realidade. Os sintomas positivos ainda abrangem os delírios e o sentimento de perseguição.
Os sintomas negativos são menos chamativos e podem ser confundidos com depressão ou efeitos de remédios. Apesar disso, continuam sendo sintomas graves, que trazem muitos prejuízos para os esquizofrênicos. Os sintomas negativos compreendem a diminuição da integração social, a falta de vontade, apatia, empobrecimento mental, raciocínios superficiais. “Os sintomas são independentes um do outro. Às vezes, um tipo de sintoma se sobressai. Outras, um sintoma melhora e outro não”, explica Zugman. Os sintomas cognitivos estão relacionados com a dificuldade com pensamentos abstratos, dispersão, dificuldade em gerenciar diferentes estímulos.
De acordo com o médico, geralmente acontecem manifestações leves de sintomas negativos e cognitivos antes do aparecimento dos sintomas positivos. “As pessoas vão aceitando e não procuram ajuda. A procura acontece quando há sinais evidentes”, afirma.
Saúde pública
Os pacientes de transtornos mentais, entre eles a esquizofrenia, têm dificuldades em conseguir tratamento na rede pública de saúde. Segundo o médico psiquiatra Antônio Geraldo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, o acesso já é ruim para os doentes mentais, mas piora nos casos dos esquizofrênicos. “O paciente com esquizofrenia precisa ter um controle mensal, ter um medicamento diário para o resto da vida. Quando enfrenta uma fase aguda, ele precisa de um tratamento especial. E no SUS é preciso esperar meses para marcar uma consulta”, critica.
Fonte: http://www.parana-online.com.br

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

APBr realiza curso Fundamentos da Psiquiatria na Infância e Adolescência

APBR realiza curso Fundamentos da Psiquiatria na Infância e Adolescência

O curso terá início no próximo mês de março, com duração de 12 módulos


A Associação Psiquiátrica de Brasília (APBR ) realizará, no próximo mês de março, o curso Fundamentos da Psiquiatria na Infância e Adolescência. As aulas terão início no dia 20 de março de 2010, com duração de 12 módulos, e os professores coordenadores serão Antônio Geraldo da Silva, Dênio Lima, Lia Lopes e Romildo Bueno.

Dirigido a médicos, psicólogos e estudantes de medicina, o curso tem como objetivo desenvolver conhecimento e capacitar os alunos no que tange aos fundamentos da psiquiatria na área da infância e adolescência. Entre os temas abordados estão Transtornos Psiquiátricos: Prevalência, classificação e causas; Entrevista clínica e Familiar; Deficiência Mental, Transtornos de linguagem, desenvolvimento e escolaridade; Uso e abuso de álcool e outras drogas.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3443.1623, email cursos@apbr.com.br ou site www.apbr.com.br.


Autor: Imprensa
Fonte: APBR

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Fundamentos da Psiquiatria na Infância e Adolescência

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CFM altera composição da Câmara de Psiquiatria

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Especialistas defendem os medicamentos e explicam como age a Depressão

Pesquisa inglesa critica o uso de antidepressivos em casos “leves e moderados”, e agrava a confusão feita em torno do tema. Especialistas defendem os medicamentos e explicam como age a doença

Correio Braziliense





A depressão é um transtorno causado por alterações químicas no cérebro. Uma tristeza, aparentemente súbita, toma conta da mente e impede a realização de tudo o que estabelecemos como metas para o bom funcionamento da vida. Os sintomas, muitas vezes, são facilmente confundidos com frustrações banais, é verdade. Mas a falta de informação faz o mal ser alvo de preconceitos e interpretações equivocadas.

Enquanto erramos no diagnóstico, a doença não pára de crescer. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão afeta 120 milhões de pessoas no mundo e é a quarta enfermidade mais incapacitante, de acordo com estudos feitos em 1996. Pior: no ano de 2020 já será a segunda, perdendo apenas para doenças isquêmicas do coração.
Nesse mundo que ainda mistura avaliações apressadas e informações desencontradas, uma pesquisa publicada pela Universidade de Hull, na Inglaterra, pôs em questão o uso de antidepressivos no tratamento da doença. De acordo com o estudo, esses medicamentos não seriam eficazes em casos leves e moderados. Especialistas discordam. “A depressão é uma doença só, não três. Casos leves, moderados e graves se diferenciam apenas por alguns sintomas. Essa subclassificação é mesmo questionada por muitos pesquisadores”, explica o psiquiatra e professor da Universidade de Brasília (UnB) Raphael Boechat.

O psiquiatra Ricardo Moreno, que é pesquisador do grupo de doenças afetivas do Hospital das Clínicas, em São Paulo, também implode o estudo e ressalta: “A pesquisa apresenta muitas falhas metodológicas. A conclusão é um desserviço para pacientes que sofrem de casos mais brandos, já que, sem tratamento, eles têm grandes chances de passarem por crises mais graves”.

Autora do livro Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!, a jornalista e escritora Cátia Moraes sofre do mal e juntou em sua obra várias experiências de quem passou pelo problema. “A depressão leve é chamada assim porque não paralisa totalmente a pessoa, mas a qualidade de vida dela se deteriora rapidamente”, conta.

Para Ricardo Moreno e Cátia Moraes, pesquisas como essa são aceitas por causa do receio e preconceito em torno do uso de antidepressivos. Para eles, essa falta de aceitação é um grande entrave no tratamento de quem sofre do mal. Segundo Moreno, uma em cada cinco pessoas terá pelo menos um episódio de depressão ao longo da vida. Dessas, apenas um terço procura um psiquiatra. Os outros dois terços vão atrás de tratamentos alternativos. O que é preocupante, já que 18% dos casos de depressão são crônicos e, sem o uso da medicação preventiva, voltarão a ocorrer ao longo da vida de maneira cada vez mais acentuada e incapacitante.

Os médicos ressaltam, no entanto, a necessidade de se diferenciar a tristeza profunda da patológica. Estar sofrendo não é o pré-requisito para o uso dos antidepressivos. Frustração faz parte da vida. Além disso, se não for depressão, os remédios não farão efeito. “A depressão é uma alteração de neurotransmissores. Não é questão ideológica”, explica o psiquiatra Ricardo Moreno. Apesar de o antidepressivo não causar dependência como os calmantes — por isso é um remédio considerado tarja vermelha, não preta —, os mais de 30 tipos têm efeitos colaterais e precisam ser controlados por um psiquiatra para que sejam realmente eficazes.


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Dúvidas freqüentes
• Tristeza não é depressão, como explica o psiquiatra Raphael Boechat: “A doença apresenta uma série de sintomas, a tristeza é um deles, mas estão presentes vários outros, como alterações do sono e do apetite, humor deprimido, diminuição do desejo sexual, alterações de concentração, idéias suicidas. Além disso, a duração é maior do que de uma tristeza causada por circunstâncias da vida”.
• O uso de antidepressivos para escapar das frustrações cotidianas é um risco para quem usa, além de não ser eficaz em quem não sofre da doença. Mas o medicamento não causa dependência. Há a possibilidade de efeitos colaterais graves, e a combinação com o uso de outros remédios pode alterar o funcionamento de ambos. A pílula anticoncepcional perde sua eficácia, por exemplo.
• A incidência de depressão é maior nas mulheres do que nos homens. “Isso pode ser em decorrência das alterações hormonais pelas quais a mulher passa ao longo da vida”, explica o psiquiatra Ricardo Moreno.
• O fator genético tem forte influência no aparecimento da depressão. Duas em cada cinco pessoas que sofrem com a doença têm outros casos na família.

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Medo e angústia extremos

Alvo de preconceito até por aqueles que sofrem do transtorno, a depressão causa polêmica por ser um mal afetivo, que mexe com os sentimentos e com a capacidade de relacionamento. A jornalista e escritora Cátia Moraes conta que, além de sofrer de depressão, teve o primeiro contato com o transtorno quando seu pai entrou em crise. “Ele era uma pessoa muito querida, gostava de declamar, era amoroso, um paizão. De repente, quando tinha 11 anos, perdi o meu pai, que passou a ficar o tempo todo deitado na cama. Ele perdeu o emprego, e acabou falecendo quatro anos mais tarde”, conta.

A falta de abertura para falar a respeito dificultou a compreensão sobre a doença. “Não dava para entender e ninguém comentava, o preconceito era maior ainda naquela época. Era muito ruim. Era uma família tão unida e saudável, que de repente foi tomada pelo medo”, diz Cátia Moraes. Ela se viu novamente confrontada com a depressão quando começou a sentir os sintomas aos 37 anos. “Era um medo e uma angústia extremos, foi horrível.”

Em depoimento no livro Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!, a jornalista Ciça Guedes conta que, numa crise depressiva, teve um pavor súbito e arrebatador de comer e beber. Ela passou a sentir pânico de ingerir líquidos e engolir comida, acreditando que poderia se engasgar. Só depois de alguns dias de uso de medicamentos aliados à terapia, conseguiu voltar a tomar pequenos goles e comer. A depressão é assim. Pode minar relacionamentos e tomar conta de seu poder de decisão, seu raciocínio e mesmo da sua vontade de viver.

É em casos como esses — ou para evitá-los — que os remédios são indicados. E sempre aliados a outros tratamentos: normalmente a psicoterapia. Diferentemente dos médicos de algumas décadas atrás, os psiquiatras de hoje acreditam na necessidade de combinar a terapia com o uso de antidepressivos. “Sendo a depressão um problema multifatorial, ou seja, que tem várias causas, o tratamento também deve ser múltiplo”, compara o psiquiatra Ricardo Moreno.
LEVANDO A PÚBLICO

Cátia Moraes

A jornalista escreveu um artigo em resposta a uma reportagem que atacava o uso de antidepressivos. A repercussão foi tanta que ela revolveu escrever um livro sobre sua experiência pessoal, assim como a de seu pai, que morreu em decorrência da doença.

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Antônio Calloni

No livro Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!, Calloni revelou que quando começou a sentir os sintomas da depressão, ele não entendeu o que estava acontecendo. Foi ao psiquiatra, fez terapia e tomou antidepressivo, mas parou três meses depois. Teve, então, uma recaída, e diz que, desde então, segue à risca as indicações de seu médico.

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Cássia Kiss

A atriz foi capa de revista e deu várias entrevistas sobre o fato de sofrer de transtorno bipolar — um tipo de depressão marcado por duas fases distintas, uma depressiva e outra de euforia ou mania —, além de bulimia. Ela disse que, como para muitos que admitem, falar a respeito de sua doença trouxe um grande alívio.

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Trecho do livro Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!
A partir dos sete anos, um mundo de B. se reduziu a uma palavra asfixiante: medo, que muitas vezes se transformava em desespero e recaía sobre seus pais e irmão. Os pais tentaram a homeopatia e B. freqüentou semanalmente as sessões de terapia, mas não conversava com a psicóloga. Quando B. começou a engordar, a mãe a levou a um endocrinologista. Ele deu o diagnóstico: “Já passou da hora de vocês levarem a B. a um psiquiatra, ela não pode entrar assim na adolescência”. O médico alertou que eles tinham que rever o preconceito em relação aos antidepressivos. B. foi levada a um psiquiatra três anos depois do início dos sintomas. Pela primeira vez, falou o que sentia. O psiquiatra deu informações sobre a depressão, o tratamento e disse que ia lhe receitar um remédio. Ela perguntou se era para ‘tirar o medo’. Ele explicou que era para ajudá-la a enfrentar aquele medo. Ela concordou. Foi medicada e a mudança não tardou. Três meses depois, ela já falava de tudo com espontaneidade. “Teve um dia que contei tudo para as minhas amigas. Falei do tratamento, do remédio, dos meus medos, e elas me disseram que sentiam a mesma coisa. Aí falei para minha mãe que eu não sou tão diferente das outras garotas”, diz B.
Psicoterapia
É considerada fundamental na melhora do quadro depressivo. Mas sempre combinada com o uso de medicamentos. “Um erro comum é iniciar a psicoterapia e, se não melhorar, partir para o uso dos antidepressivos. Isso pode agravar o caso, além de demorar muito tempo para ajudar”, alerta o psiquiatra Raphael Boechat.

Medicamentos antidepressivos
Atuam diretamente nos neurotransmissores responsáveis pela sensação de felicidade e bom humor. Há mais de 30 substâncias diferentes. Todas têm efeitos colaterais em maior ou menor proporção, que vão de boca seca e insônia a crises convulsivas.

Terapia de luz
Sessões de exposição à luz artificial ou solar são usadas para diminuir a tristeza excessiva. Está comprovado que a falta de luz altera o humor. O uso dessa terapia, no entanto, não é unânime e alguns especialistas indicam que não há estudos suficientes sobre o assunto.

Eletroconvulsoterapia (ECT)
Também conhecido como eletrochoque, o polêmico tratamento consiste em usar choques de 90 a 110 volts para restabelecer o bom funcionamento do cérebro. Apesar do estigma, especialistas são a favor, e explicam que é a única saída para alguns transtornos e casos mais severos, com alto risco de suicídio.

Estimulação magnética transcraniana
Terapia que substitui o eletrochoque. Ela consiste no uso de um campo magnético aplicado por meio de uma bobina. É um processo indolor e que não causa desconforto nem convulsões, suas principais vantagens sobre a ECT.


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Fontes: Raphael Boechat e Ricardo Moreno, psiquiatras

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ESPERANÇA RENOVADA

Os psiquiatras trabalham com uma nova tese para tratar a depressão: alteração no ritmo circadiano ou relógio biológico. O médico João Romildo Bueno, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que parte dos pacientes com crise depressivas tem distúrbios do sono, como sonolência persistente, insônia ou dificuldades para dormir. O tema foi um dos destaque do 4º Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado há duas semanas, em Bento Gonçalves (RS).

O ciclo ou ritmo circadiano consiste no período sobre o qual se baseia a harmonia biológica do ser vivo. Para os seres humanos, esse tempo corresponde a aproximadamente 24 horas e é influenciado de forma marcante pela exposição à luz solar. Por meio desse ciclo, ocorre a regulação de todos os ritmos biológicos e psíquicos do corpo, como o processo de digestão, a sucessão sono–vigília e a regulação da temperatura orgânica.

O psiquiatra Antônio Geraldo, presidente da Associação de Psiquiatria de Brasília, ressalva que mais estudos devem ser efetuados a fim de consolidar os achados obtidos até agora. Entre as pesquisas está o primeiro antidepressivo melatoninérgico, específico para tratar as alterações do ritmo biológico. A substância ainda está em fase de licenciamento nas agências reguladoras de medicamentos na Europa e nos Estados Unidos e não há previsão para a sua chegada ao mercado farmacêutico. “É um passo importante. Os medicamentos existentes podem interferir ou mesmo piorar o padrão de sono dos pacientes deprimidos, pois interferem no ciclo circadiano”, avalia Antônio Geraldo.

________________________________________Colaborou Maria Vitória

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