quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Estresse do dia-a-dia - stress

O estresse do dia-a-dia
“No Stress”. Não há quem nunca tenha ouvido, dito ou mesmo lido em algum lugar essa expressão em inglês; que se popularizou no Brasil e até virou jargão. Quem já viajou pelo nordeste, com certeza já viu camisetas, adesivos e todos os tipos de artigos para turistas com essa estampa, que traduzida para o português quer dizer “Sem Estresse”. Mas, para o espanto de muitos, o temido estresse pode ser um fator positivo e necessário na vida de qualquer um.



Como assim? Segundo especialistas, a vida seria muito monótona sem estresse. Um pouco dele traz uma certa dose de emoção, de desafio, necessários para que as pessoas sintam-se mais estimuladas a vencer os obstáculos do cotidiano. “A ansiedade pode ser um fator de crescimento, não só de destruição. Se você não tem angústias, desafios a serem vencidos, não tem estímulo para produzir. A ansiedade em fazer um bom trabalho, por exemplo, pode ser algo positivo, dentro dessa colocação”, esclarece o presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, doutor Antônio Geraldo da Silva.
É claro que os limites para o “estresse positivo” devem ser controlados. Quando um indivíduo começa a sofrer muita pressão no dia-a-dia, o resultado é exatamente o contrário; ao invés de estímulo, o estresse provoca uma queda de produção no trabalho, mal estar físico e muitos outros fatores nocivos. Por isso, é sempre bom monitorar os níveis de estresse para que não cheguem a ser prejudiciais. “Um grande desafio neste estressante mundo atual é fazer o estresse na vida trabalhar a seu favor e não contra você”, destaca o doutor Antônio Silva.
Cada um tem o seu limite para o estresse. A mesma situação pode causar reações diferentes, dependendo das particularidades de cada pessoa. “Se você for um executivo que gosta de se manter ocupado o tempo todo,“ficar ocioso” na praia, em um lindo dia, pode fazê-lo sentir-se extremamente frustrado, não-produtivo e chateado”, explica o doutor. Portanto, antes de tudo, é preciso detectar as situações que desencadeiam um alto nível de estresse, evitando-a. Reconhecer os primeiros sinais de tensão e então fazer algo a respeito pode significar uma importante diferença na qualidade de vida.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Boicote dos Pediatras Ganha Força

Boicote dos pediatras ganha força
Helena Mader
Publicação: 03/07/2009 08:36 Atualização: 03/07/2009 - Correio Braziliense

As reclamações dos médicos com relação aos valores repassados pelos planos de saúde, que levaram ao movimento de boicote dos pediatras, fazem a lista de profissionais conveniados às operadoras ficar cada vez mais reduzida. Representantes de quatro especialidades consultados pelo Correio afirmam que muitos médicos já abandonaram os convênios para aceitar apenas pagamento em dinheiro pelas consultas. Geriatras, endocrinologistas, reumatologistas e psiquiatras apoiam o ato de protesto dos colegas pediatras e afirmam que a baixa remuneração afastou a maioria dos especialistas dessas áreas dos planos de saúde(1) .
Saiba mais...
Boicote dos pediatras hoje deve sobrecarregar rede pública


O presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, Antônio Geraldo da Silva, conta que é raro encontrar um profissional da área que aceite trabalhar com pagamento pelos convênios. Dos 200 psiquiatras que atuam na cidade, menos de 10% são associados às operadoras(2) . “O valor repassado pela consulta é muito baixo e a dificuldade para receber posteriormente é grande. As pessoas pagam impostos altos e não têm acesso a uma saúde pública de qualidade. Aí pagam caro pelos planos de saúde e não conseguem ser atendidos”, critica Antônio.

Ele destaca a dificuldade de os médicos se reciclarem com a remuneração paga pelas operadoras. “Com uma consulta que custa R$ 30, quantos profissionais terão condições de participar de simpósios e congressos?”, questiona. “Os poucos psiquiatras que ainda trabalham com convênios já analisam a possibilidade de descredenciamento. A situação da área de saúde mental está caótica”, finaliza o Antônio.

Outra especialidade que tem poucos médicos atendendo por meio de planos de saúde é a geriatria. Em uma boa consulta, é preciso conhecer todo o histórico do paciente para analisar as causas dos problemas enfrentados pelos idosos. Cada atendimento dura pelo menos uma hora. “É muito tempo de consulta para um repasse de menos de R$ 40. Para sobreviver, os médicos que aceitam convênios acabam encurtando o tempo da consulta, o que é muito prejudicial”, garante o presidente da Sociedade Brasiliense de Geriatria, Sabri Lakhdari. “Os convênios são intermediários entre os prestadores de serviço, que são os médicos, e os consumidores, que são os pacientes. Como empresas que visam lucro, as operadoras aumentam a mensalidade dos associados e remuneram os médicos com valores cada vez mais baixos. É um sistema perverso”, critica Sabri.


Depois da paralisação na última quarta-feira, pediatras podem suspender os contratos a partir de 15 de julho


Na Sociedade Brasiliense de Endocrinologia, os especialistas já se articulam para promover reuniões e discutir a situação dos médicos do DF. O movimento iniciado pelos pediatras — que na última quarta-feira boicotaram por um dia todos os planos de saúde — serviu como estopim diante das insatisfações crescentes. “Nossa ideia é fortalecer esse movimento e até mesmo ampliá-lo. A remuneração atual é aviltante, pouquíssimos endocrinologistas atendem por convênio em Brasília por causa desses problemas”, diz o presidente da entidade, Neuton Dornelas Gomes.

A exemplo da pediatria, essas especialidades não têm procedimentos agregados, que permitam uma melhor remuneração para os médicos, independentemente dos valores das consultas. Um cardiologista, por exemplo, muitas vezes solicita exames como o eletrocardiograma ou testes de esforço aos pacientes. Assim, o valor final para o profissional cresce.

O presidente da Sociedade Brasiliense de Reumatologia, Rodrigo Aires Corrêa Lima, destaca que uma consulta bem feita e bem remunerada pode representar uma economia para os planos de saúde no futuro. “Uma boa análise clínica pode evitar a realização de muitos exames. Mas os raros reumatologistas que aceitam convênios não têm tempo de explorar o histórico do paciente para fazer esses diagnósticos. O preço que é pago hoje não compensa, a remuneração é muito baixa”, justifica Rodrigo.

Entre os pediatras, o clima é de expectativa depois da paralisação da última quarta-feira. Eles ainda aguardam o posicionamento das empresas de planos de saúde para saber qual será o rumo do movimento. Segundo a categoria, haverá uma completa suspensão dos contratos com as empresas a partir de 15 de julho, caso elas não aceitem rever os valores das consultas. “Nosso movimento foi um sucesso, a população compreendeu e nos apoiou”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria no DF, Dennis Alexander. A paralisação, na verdade, dividiu opiniões. Muitos pais ficaram revoltados com a cobrança pelas consultas. O movimento também foi duramente criticado pela maioria dos internautas que opinaram no site do Correio (ver opiniões ao lado).

As entidades que representam as empresas de convênios de saúde — Associação Brasileira de Medicina de Grupo e a Federação Nacional de Saúde Suplementar — informaram que as negociações com os médicos são responsabilidade de cada operadora. Ambas não comentam as reclamações dos médicos quanto à remuneração.


Módulo de saúde mental aborda modelo de atendimento à doença


O evento foi apresentado hoje, 3 de junho, no 14º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, durante a feira Hospitalar

O módulo de saúde mental, apresentado no dia 3 de junho, pelo 14º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, teve abertura pelo presidente da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS), Humberto Gomes de Melo, que é médico psiquiatra e demonstrou orgulho em ter o tema saúde mental como parte do ClasSaúde.
O evento começou discutindo as consequências sócio-econômicas do atual modelo de atendimento às enfermidades mentais no Brasil, em palestra proferida pelo presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, Antônio Geraldo da Silva, e coordenada pelo diretor do SINDHOSP, Ricardo Mendes. Geraldo da Silva apresentou os reflexos da doença mental na população. De acordo com ele, entre 20 a 25% da população possui prevalência de problemas mentais, excluídas aquelas relacionadas a álcool e drogas. "Das dez principais causas de incapacitação no mundo, cinco são por doenças mentais", informa.

Para falar sobre o tema Responsabilidade Social: A Necessidade de Organização de Serviços para o Dependente Químico, o professor titular de psiquiatria da UNIFESP, Ronaldo Laranjeira, apresentou as bases para o cuidado em saúde mental, do livro intitulado "Better Mental Health Care", que aborda o equilíbrio entre hospital e cuidado comunitário, modelo de complexidade crescente, internação de longa duração, recursos residenciais e reabilitação. "Temos que pensar na doença mental como complexa. Soluções simplistas, como as apresentadas pelos CAPS, não resolvem o problema", analisa.
Durante a palestra Perversões e Ambiguidades do Sistema de Saúde Mental, José Geraldo Vernet Taborda, do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, apresentou termos e palavras consideradas ambiguas, como "doença mental" e "psiquiatria". Segundo ele, a palavra psiquiatria só tem sido usada com caráter pejorativo, sendo substituída pelo termo saúde mental.
Para finalizar as discussões da manhã, foi apresentada a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil, pelo professor titular de Psiquiatria da FMUSP, Valentim Gentil, que traçou a história da reforma, desde o início da luta anti-manicomial, até a implantação da Lei 10.216, de 2001. "A Lei 10.216 não está sendo cumprida. Se a saúde é direito constitucional, como se explica que 50% da população não tem atendimento?"Ele informou, ainda, que dos 760 milhões destinados aos cuidados extra-hospitalares, somente 252 milhões foram usados para a criação dos CAPS.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Resvista


Click duas vezes na Imagem






Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...