segunda-feira, 11 de junho de 2012

Doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa

Doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa



Nos dias de hoje, muitas doenças psicológicas são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade Chamadas mais comumente de distúrbios, disfunções, transtornos ou perturbações, muitas doenças psicológicas conhecidas atualmente são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade em que a pessoa vive. Depressão e ansiedade são exemplos de doenças psicológicas comuns nas atuais sociedades industrializadas. A cabeleireira Eliza Gonçalves está há muito tempo com sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). “Eu ainda não criei coragem para procurar um médico. Mas, sou muito ansiosa. Na famosa TPM, como muito e em momentos mais tristes também. Mas sei que preciso procurar um especialista”-, conta Eliza.

Antônio Geraldo Silva, Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou dados alarmantes a respeito da atenção a saúde mental no País. Segundo ele, vivemos no Brasil hoje uma omissão no atendimento aos pacientes que sofrem de distúrbios psicológicos. Para ele, há necessidade de difundir campanhas de combate e prevenção a essas doenças. “30% de brasileiros com algum tipo de distúrbio mental procuram ajuda. Para se ter uma idéia só no sistema carcerário 12% dos presidiários têm alguma doença mental grave. E todos dependem do SUS para tratamento”-, diz. Antônio Marcos Alvim Soares, especialista em psiquiatria em infância e adolescência, ressalta que os tipos de distúrbios mais comuns são os quadros depressivos: “No Brasil, 25% da população já tiveram, têm ou terão um quadro depressivo. A depressão pode ser subdivida em vários tipos, incluindo depressão maior, depressão não específica, transtorno de ajustam entocomdepressão, transtorno bipolar e transtorno distímico”-, afima.

H.V.S.N. tem 19 anos e há cerca de dois meses tentou acabar com a própria vida. Num estágio avançado da depressão que acometia o jovem ele passou por momentos complexos. “Eu achava que não era útil na sociedade. Sentia muita angustia e acabei fazendo uma besteira. Mas o momento complicado deu lugar a uma vida nova. Estou me recuperando e com a ajuda da minha família e dos meus amigos hoje vejo que estava enganado. Sou muito importante e querido. Estou num novo trabalho e espero que logo logo eu esteja 100%. Estou confiante na minha recuperação” -, declara o jovem que não quis se identificar.
SINTOMAS E TRATAMENTO

Primeiramente, é necessário fazer terapia com um psicólogo, o qual verá se há ou não a necessidade de um psiquiatra para acompanhar o caso. O tratamento pode ser feito a base de medicamentos, terapias ou psicoterapias, o qual é um método usado para trabalhar a memória e realizar um estudo sobre os medos da pessoa. “Toda doença depressiva tem um percentual genético e influências ambientais. As substâncias psicoativas são fortes fontes de influência para as doenças. Jovens que usam maconha aumentam três vezes o risco de depressão e esquizofrenia. A família e os órgãos de saúde devem perceber até que ponto os sintomas estão prejudicando a vida da pessoa. Lembrando que todo paciente psiquiátrico pode ter uma vida normal”-, finaliza o Antônio Marcos Alvim Soares.

FONTE: Capa da Uai Notícias - http://www.uainoticias.com.br/modules/news/article.php?storyid=387

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