quinta-feira, 28 de junho de 2012

XI Jornada Brasiliense de Psiquiatria

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Psicofobia é Crime

Fonte: Jornal O GLOBO

terça-feira, 26 de junho de 2012

Psicofobia, não!

Fonte: Jornal O GLOBO

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Internação Hospitalar

O auditório do SindMédico-DF será o palco para o simpósio, realizado pela Academia de Medicina de Brasília (AMeb), sobre o tema “Internação Hospitalar – voluntária, involuntária e compulsória para dependentes químicos de álcool, crack e outras drogas, como estratégia de atenção médico-psicossocial e combate ao uso de drogas”.O evento ocorrerá na terça-feira, 26 de junho, a partir das 18h30, no Auditório Tito Figuerôa do Sindicato (607 Sul, Ed. Metropolis, Cobertura).Três oradores falarão, durante 20 minutos, sobre o tema: o representante do Ministério Público, Dr. José Theodoro Correa de Carvalho, o Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Dr. Antonio Geraldo da Silva e o gerente de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Dr. Augusto César de Farias Costa. Depois de cada apresentação haverá espaço para a participação da plateia.


Segundo a presidente da AMeb, acadêmica Janice Magalhães Lamas, o evento faz parte da agenda científica da Academia de Medicina de Brasília, com foco particular neste momento de formulação de propostas para no Novo Código Penal em relação à dependência química a ao uso de drogas.
Fonte: http://saudeporinteiro.blogspot.com.br/2012/06/o-auditorio-do-sindmedico-df-sera-o.html

quinta-feira, 14 de junho de 2012

GDF trabalha com pacote de ações prioritárias, diz diretor do Hran

GDF trabalha com pacote de ações prioritárias, diz diretor do Hran


Com a militância socialista, o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Feitosa, e o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, debateram os problemas da saúde pública do DF

Ascom PSB-DF

O governo do Distrito Federal trabalha com cinco ações prioritárias de estratégias operacionais para aprimorar os serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no DF, segundo explicou o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Feitosa. Filiado ao PSB-DF, o médico foi um dos convidados da última edição do projeto Segundas Socialistas, realizada na segunda-feira (11), que discutiu melhorias para o setor.

De acordo com o explicado por Paulo Feitosa, a Secretaria de Saúde do DF tem dado ênfase à reorganização da atenção primária, à organização de fluxos e níveis de atenção ao paciente e à adequação da atenção especializada das regionais de saúde. “Além da descentralização administrativa e financeira do orçamento da Saúde e a ampliação de atuação em áreas estratégias, como vigilância em saúde, controle social e assistência farmacêutica”, explicou Feitosa.

Apesar do pacote de ações, o cenário ainda é alarmante. Dados apresentados pelo direto do Hran evidenciaram problemas em quase todos os setores hospitalares, como a falta de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a superlotação nos prontos-socorros e a falta de profissionais para suprir a demanda gerada pela população do DF e dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF).

Os atendimentos públicos de saúde no Distrito Federal são realizados por sete regiões de saúde e 15 Diretorias Regionais de Saúde, responsáveis pelos 4 mil e 164 leitos existentes. Na rede privada, o número de leitos para internação é de 2,451 mil. Somados, a capacidade de internação das unidades de saúde, tanto privada quanto pública, totalizam 6,15 mil leitos. “Mesmo contando com os leitos disponíveis nas redes pública e privada ainda temos um déficit alto, de mais de mil leitos que deveriam existir para suprir a necessidade da população”, evidenciou Paulo Feitosa.

Gestão como solução

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, também presente ao debate, o principal entrave da saúde pública oferecida no Brasil é motivado por deficiências na gestão do orçamento e das ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde. “Gestão é o remédio que a saúde pública precisa. Especialistas são unânimes sobre o que poderia curar o SUS: mais dinheiro”, disse.

Para o presidente da ABP, uma boa gestão da saúde passa por prevenir a ocorrência inicial de um problema, um distúrbio ou uma doença. “Estudos científicos demonstram que investimentos em promoção da saúde, proteção da saúde e prevenção dão resultados duradouros e mudam a qualidade de vida da população”, argumentou Antônio Geraldo.

Influências da Ride

A situação geográfica do Distrito Federal, segundo analisou o diretor do Hran, dificulta ainda mais a melhoria no serviço de saúde pública da região. Dados da Secretaria de Saúde do DF, com base em 2009, apontam que 12% dos atendimentos emergenciais realizados pelo sistema público foram destinados a moradores da Ride-DF, formada por 22 municípios, sendo 19 de Goiás e três de Minas Gerais.

O número de internações é ainda maior. Cerca de 20% dos leitos disponíveis no DF são ocupados por moradores de outros estados. A maior causa de internação é motivada por parto ou complicações pós-parto, com 30% dos atendimentos registrados a não moradores do DF.
FONTE: http://www.psbdf.com.br/visualizar_noticias.php?id=996

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa

Doenças psicológicas podem afetar qualquer pessoa



Nos dias de hoje, muitas doenças psicológicas são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade Chamadas mais comumente de distúrbios, disfunções, transtornos ou perturbações, muitas doenças psicológicas conhecidas atualmente são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade em que a pessoa vive. Depressão e ansiedade são exemplos de doenças psicológicas comuns nas atuais sociedades industrializadas. A cabeleireira Eliza Gonçalves está há muito tempo com sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). “Eu ainda não criei coragem para procurar um médico. Mas, sou muito ansiosa. Na famosa TPM, como muito e em momentos mais tristes também. Mas sei que preciso procurar um especialista”-, conta Eliza.

Antônio Geraldo Silva, Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou dados alarmantes a respeito da atenção a saúde mental no País. Segundo ele, vivemos no Brasil hoje uma omissão no atendimento aos pacientes que sofrem de distúrbios psicológicos. Para ele, há necessidade de difundir campanhas de combate e prevenção a essas doenças. “30% de brasileiros com algum tipo de distúrbio mental procuram ajuda. Para se ter uma idéia só no sistema carcerário 12% dos presidiários têm alguma doença mental grave. E todos dependem do SUS para tratamento”-, diz. Antônio Marcos Alvim Soares, especialista em psiquiatria em infância e adolescência, ressalta que os tipos de distúrbios mais comuns são os quadros depressivos: “No Brasil, 25% da população já tiveram, têm ou terão um quadro depressivo. A depressão pode ser subdivida em vários tipos, incluindo depressão maior, depressão não específica, transtorno de ajustam entocomdepressão, transtorno bipolar e transtorno distímico”-, afima.

H.V.S.N. tem 19 anos e há cerca de dois meses tentou acabar com a própria vida. Num estágio avançado da depressão que acometia o jovem ele passou por momentos complexos. “Eu achava que não era útil na sociedade. Sentia muita angustia e acabei fazendo uma besteira. Mas o momento complicado deu lugar a uma vida nova. Estou me recuperando e com a ajuda da minha família e dos meus amigos hoje vejo que estava enganado. Sou muito importante e querido. Estou num novo trabalho e espero que logo logo eu esteja 100%. Estou confiante na minha recuperação” -, declara o jovem que não quis se identificar.
SINTOMAS E TRATAMENTO

Primeiramente, é necessário fazer terapia com um psicólogo, o qual verá se há ou não a necessidade de um psiquiatra para acompanhar o caso. O tratamento pode ser feito a base de medicamentos, terapias ou psicoterapias, o qual é um método usado para trabalhar a memória e realizar um estudo sobre os medos da pessoa. “Toda doença depressiva tem um percentual genético e influências ambientais. As substâncias psicoativas são fortes fontes de influência para as doenças. Jovens que usam maconha aumentam três vezes o risco de depressão e esquizofrenia. A família e os órgãos de saúde devem perceber até que ponto os sintomas estão prejudicando a vida da pessoa. Lembrando que todo paciente psiquiátrico pode ter uma vida normal”-, finaliza o Antônio Marcos Alvim Soares.

FONTE: Capa da Uai Notícias - http://www.uainoticias.com.br/modules/news/article.php?storyid=387

sábado, 9 de junho de 2012

Alimentos X Disturbios

Alguns alimentos podem aumentar a sensação de bem estar no organismo. Uma recente pesquisa publicada na “Archives of General Psychiatry” demonstra que das pessoas submetidas à avaliação, 30% apresentaram chances mínimas de desenvolver depressão por conta da alimentação.
A dieta dos pesquisados foi baseada em nove itens: ingestão de gorduras monoinsaturadas em comparação às saturadas, consumo moderado de álcool e laticínios, baixa ingestão de carne vermelha e alto consumo de legumes, frutas, cereais, nozes, castanhas e peixes.
Segundo Antônio Geraldo Silva, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a sociedade ainda vive uma ditadura da beleza, que “é amplamente difundida pela mídia a busca pelo corpo perfeito. Tanto quanto às propagandas de cigarro e bebidas alcoólicas, essas campanhas devem ser banidas, o que reduziria consideravelmente a incidência de caso de bulimia, anorexia e outros transtornos alimentares”-, fala.
Quando consumimos alimentos que contém ácido graxo há maior fluidez das membranas dos neurônios, o que contribui para melhor comunicação entre eles e o decorrente equilíbrio das emoções.


FONTE: http://www.uainoticias.com.br/modules/news/article.php?storyid=369

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saúde pública e melhorias no SUS em debate na segunda-feira (11)

Saúde pública e melhorias no SUS em debate na segunda-feira (11)


O serviço de saúde pública do DF será debatido pelo diretor-geral do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Feitosa, e pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva

Agência Brasil
Dando continuidade ao novo formato do projeto Segundas Socialistas, que dedicará dois eventos para o aprofundamento de cada tema, o PSB do Distrito Federal e o Núcleo da Fundação João Mangabeira do PSB/DF têm a honra de convidar todos os companheiros e a sociedade civil para debater e contribuir sobre o tema:

"Saúde pública e aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde”

Convidados:

- Dr. Paulo Feitosa - Diretor Geral do Hospital Regional da Asa Norte

- Dr. Antônio Geraldo da Silva - Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria

Serviço

Data: 11 e 25 de junho de 2012

Horário: 19h

Local: PSB Nacional (SCLN 304 Bl. A, sobreloja 1, Entrada 63)
FONTE: http://www.psbdf.com.br/visualizar_noticias.php?id=987

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Cuidado! A depressão pode matar

Cuidado! A depressão pode matar


As políticas públicas voltadas para a saúde mental,a importância da atenção primária e secundária para o setor e ainda, transtornos mentais como a esquizofrenia, hiperatividade, déficit de atenção, transtorno afetivo bipolar e depressão, considerada o mal do século, foram em debate no primeiro Seminário de Assistência em Saúde Mental, que aconteceu nos dias 24 e 25 de maio, em Montes Claros no auditório da OAB. O seminário trouxe à cidade profissionais renomados em diversas áreas e teve a participação de advogados e demais profissionais da área da saúde, além de alunos de graduação e pós-graduação em saúde, juristas e jornalistas.

Depressão e suicídio foram alguns dos temas abordados durante os dois dias de encontro. Quem trata do tema é o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo Silva, que afirma que em 2020, a depressão será a segunda causa mundial de morte, superada apenas pelas doenças cardiovasculares. Outro dado importante é que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, aproximadamente, 340 milhões de homens e mulheres sofrem de depressão em todo mundo.

A depressão, segundo estudos, pode provocar modificações no sistema neuroendócrino e imunológico do paciente. Há uma correlação de muitas doenças físicas com manifestação de depressão, como também o contrário. O problema pode acompanhar uma variedade de doenças neurológicas (Epilepsia, Parkinson, Alzheimer), psiquiátricas (abuso de álcool e outras substâncias, Transtorno Obsessivo Compulsivo, pânico, fobias) e médicas (hipotireoidismo, AIDS, câncer, dor crônica, Lúpus eritematoso sistêmico, entre outras).

Os especialistas afirmam que, não só quem tem depressão corre maior risco de sofrer infarto, mas quem teve um episódio de infarto também está mais propenso a apresentar um episódio depressivo. É uma via de mão dupla, que geralmente acontece com cerca de 30% a 40% dos pacientes. A taxa de mortalidade para os pacientes que sofreram infarto e tem depressão é maior do que os que não são depressivos. Além disso, pessoas deprimidas tendem a negligenciar o autocuidado, prestam menos atenção à dieta e têm menos motivação e energia para praticar exercícios regulares.

Esse é o caso da dona de casa Edna Maria, 58 anos, que enfrenta, há 15 anos o fantasma da depressão.

-Antes eu gostava de sair, conversar com os amigos, ajudava meu marido no comércio e cuidava dos afazeres doméstico com prazer. Mas desde que meu filho do meio mudou e o mais velho começou a beber, passei a sentir uma tristeza profunda, vontade de ficar apenas deitada na cama. Nem televisão eu gosto de assistir, relata dona Edna.

Essa falta de interesse e de motivação para participar de atividades profissionais e sociais rotineiras transforma dramaticamente o cotidiano dos pacientes e dos que os cercam.

-Eu vejo que meus filhos, principalmente o mais novo, sofre muito com o meu problema. Tempos atrás eu estava pior, depois que eu comecei a fazer o tratamento, tomando medicamentos e fazendo terapia, comecei a ficar melhor. Só que ainda é muito difícil encarar o dia a dia. Sem os antidepressivos não dá. Na clínica onde fiquei internada, conheci algumas pessoas que, ao saírem acabaram se matando. É uma doença difícil de explicar, mas só sei que é muito triste.

E as estáticas, nem sempre oficiais, comprovam que a depressão, de fato, muitas vezes pode levar ao suicídio.

-Dos pacientes com depressão, de 10% a 15% cometem suicídio. Por questões éticas, a imprensa não noticia casos de suicídio, poucas são as informações que se tem sobre o assunto no Brasil, avalia o psiquiatra Antônio Geraldo Silva.

O seminário permitiu não apenas o tema de todos os temas relacionados e co-relacionados com a saúde mental, como será uma oportunidade para que profissionais da saúde, de direito e de educação, bem como os acadêmicos de cada área, se atualizem.
- O nosso objetivo é levar conhecimento para um maior número de pessoas, por isso será gratuito e aberto para todos, finaliza o presidente da ABP.

FONTE: http://www.onorte.net/noticias.php?id=38649

terça-feira, 5 de junho de 2012

Casos de suicídios aumentam muito em Jundiaí

Casos de suicídios aumentam muito em Jundiaí

São 20 registros este ano na cidade. Especialista alerta a saúde pública, pois o suicida, busca ajuda Aline Pagnan
aline.pagnan@bomdiajundiai.com.br

O número de casos de suicídios registrados em Jundiaí nos últimos 30 dias retrata o crescimento de quadros de depressão na sociedade. Em maio, foram pelo menos seis, mas desde o início do ano o número registrado na cidade chega a 20. Neste mesmo período em 2011, foram 12.

Entre as vítimas mais recentes em Jundiaí estão uma advogada, uma pedagoga e um estudante de direito. Ou seja, são pessoas que, teoricamente, deveriam ter uma vida estruturada, com mais oportunidades.

Segundo o psiquiatra Carlos Oliveira de Campos, da USP (Universidade de São Paulo), as mulheres tentam se suicidar quatro vezes mais que os homens, mas são eles que morrem mais, já que os métodos utilizados são mais agressivos.

“Esse crescimento demonstra que a sociedade como um todo precisa de ajuda e política públicas podem combater esses crimes”, alerta.

Doenças como câncer, epilepsia e aids ou doenças mentais, como alcoolismo, dependência química, depressão e esquizofrenia são fatores relacionados às taxas mais altas de suicídio. “A família precisa estar atenta aos sinais de uma possível pré-disposição ou indício de intensão ao suicídio.”

O isolamento e a redução drástica de atividades do cotidiano, desejo súbito de concluir alguns afazeres pessoais e deixar um testamento e sentimentos de solidão, impotência e desesperança podem ser indicativos.

O psiquiatra chama a atenção sobre quem manifesta frequentemente o desejo de acabar com a própria vida. “É importante não julgar essa pessoa, mas escutar com atenção o que ela tem a dizer e insistir para que se dê uma chance para superar seus problemas”, afirma.

Saúde pública / O presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), Antônio Geraldo da Silva, aponta que o suicídio é problema de saúde pública. Segundo ele, além das vítimas, suicídio impacta de forma profunda no equilíbrio emocional das famílias.

Pesquisas da ABP revelam que cerca de 40% dos suicidas procuram os serviços de saúde dias ou semanas antes de tirar a própria vida. Segundo os estudos, eles chegam a estes locais sem especificar quais doenças estão sofrendo. “Esse pode ser um último pedido de socorro. Um profissional de saúde preparado para enfrentar a situação tem condições de identificar o problema, ouvir a pessoa, encaminhá-la para uma terapia adequada e tentar evitar que o suicídio ocorra.”

Jundiaí / O atendimento às pessoas que tentam o suicídio normalmente tem início nos pronto-socorros do Hospital Universitário (usuários até 18 anos) e Hospital São Vicente de Paula (acima dos 18 anos). Após o atendimento de urgência, o usuário é referenciado para um dos serviços de saúde mental (CAPS Infantil, no caso de crianças ou adolescentes e Ambulatório de Saúde Mental, ou CAPS Adulto, no caso de adultos) onde poderá dar continuidade ao atendimento em saúde mental.

Segundo a da prefeitura, são oferecidos atendimento de caráter multiprofissional (psicólogo, psiquiatra, terapia ocupacional, assistente social, etc.). Mas como o BOM DIA revelou há alguns dias, o serviço não tem conseguido dar conta do recado.

Perfil de possível suicida é difícil de ser traçado

Entre as vítimas que cometeram o suicídio no último mês há pessoas de várias faixas de idade e de classes sociais diferentes. Para o psiquiatra, isso mostra que a depressão não atinge somente uma parcela específica da população.

“Independente da condição financeira, as pessoas que se matam cumprem duas condições, além de se sentirem deprimidas e desesperadas. Primeiro, elas devem ter um forte desejo de morrer. Isso geralmente se dá quando imaginam ser uma carga intolerável sobre os outros, e também quando não se sentem parte de um grupo, nem possuem alguém que possa lhes transmitir um sentimento de integração”, aponta Carlos.

O perfil de um possível suicida é difícil de ser traçado devido à diversidade de causas que levam as pessoas a tirar a própria vida. “Problemas financeiros, desemprego, separações conjugais, depressão e outras doenças psiquiátricas possuem relação direta com o fato.”

Ao telefone, a notícia de que um gato chegou para preencher a solidão

Antes de tomar qualquer tipo de atitude, a vítima demonstra alguns sinais e, às vezes, procura ajuda na conversa. E é voltado ao ato de desabafar e aliviar a angústia que existem programas de voluntariado como o CVV (Centro de Valorização da Vida) em Jundiaí.

Apesar de não ter sede física na cidade, o CVV recebe ligações, e-mails, cartas e até procura no chat do site de pessoas daqui.

Mas para quem pensa que as conversas são sempre em tons de tristeza e melancolia se engana. “Muitas vezes recebemos ligações de pessoas que só querem contar uma novidade. Mas, por morarem longe da família, ou por não terem esse contato, encontram no CVV a solução”, explica a atendente Gislaine Ferreira Flores.

Segundo ela, a maioria demonstra sinais de solidão. “Os comentários indicam esses sintomas, mesmo que a pessoa nos procure para contar que comprou um gato para ser seu companheiro.”

O psiquiatra Carlos Oliveira de Campos aponta que nem sempre estar alegre ao telefone é sinal de paz. “São apenas desconhecidos conversando, mas a pessoa que está amargurada consegue, neste contato, ter um retorno para suas angústias.”

FONTE: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/23552/Casos+de+suicidios+aumentam+muito+em+Jundiai

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