quarta-feira, 25 de abril de 2012

Presidente da ABP ministra aula inaugural .

Presidente da ABP ministra aula inaugural .


.No dia 30.03 o Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria ministrou a Aula Inaugural do Curso de Formação em Psiquiatria.

Estiveram presentes a diretoria, professores, supervisores, alunos, funcionários e representantes das Instituições da classe médica e autoridades das Federadas da Região Sul.

Segundo o Dr.Alberto Abuchaim a palestra foi ilustrativa e brilhante aula do Presidente e Professor Antonio Geraldo da Silva, deixando uma excelente impressão a todos os presentes.
Fonte: http://www.institutoabuchaim.com.br/index.php/noticias/78-presidente-da-abp-ministra-aula-inaugural.html

terça-feira, 24 de abril de 2012

STF fará audiências públicas sobre Lei Seca

O "Diário da Justiça" publicou na quinta-feira (12/4) o roteiro de expositores que participarão das audiências públicas para discutir a Lei 11.705/2008, a chamada "Lei Seca", que proibiu a venda de bebidas alcóolicas ao longo das rodovias federais. Fux é o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.103, requerida pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel).


A Folha revela, na edição desta quinta-feira, que a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que valida testemunhos e exames clínicos (observações visuais de médicos) como provas em processos criminais contra motoristas que dirigem embriagados. Se aprovado pelo Senado e sancionado pela Presidência, o projeto vai invalidar a decisão do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual só bafômetros e exames de sangue podem valer como prova.

As audiências serão realizadas no STF, nos dias 7 e 14 de maio, e cada expositor terá 15 minutos para apresentar suas opiniões sobre as questões controvertidas. Cada instituição ou pessoa habilitada deverá custear suas despesas para participar das audiências públicas.

Serão expositores: Deputado Hugo Leal; Percival Maricato (Abrasel); José Mauro Braz (Associação de Medicina da UFRJ); Nelson de Freitas Leite Júnior (Detran-DF); Tayssa Marins de Oliveira Sato (Universidade Candido Mendes – RJ); Celso Luís Ramos (Organização Nacional Trânsito e Vida (ONTRAN); Rogério Taffarello (IBCCRIM); Ministro Luís Inácio Lucena Adams (AGU); Osmar Borduchi (ONG Trânsito e Vida); Fernando Knoer (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas); Uirá Felipe Lourenço (ONG Rodas da Paz); Deputado Federal Carlos Alberto; Fernando Diniz (Associação de Parentes, amigos e vítimas de Trânsito); Alexandre Sampaio de Abreu (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação); Jailton da Silva Tristão (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais – FENAPRF); Fábio Eduardo Ferreira (DETRAN-AC); Flávio Emir Adura (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET); Maria Edi de Moraes Gonzaga (Programa Vida Urgente/Fundação Thiago Gonzaga); Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte (Ministério da Justiça); Renato Campos Pinto Devitto (Associação dos Defensores Públicos – ANADEP); Denis Farias (OAB-Pará); Cássio Mattos Honorato (Ministério Público do Estado do Paraná); Marco Antônio Bessa (Conselho Regional de Medicina do Paraná); Jaime Aldo Mantelli (Fundo Municipal de Trânsito); Major Marco Andrade (Coordenação Geral da Operação Lei Seca do Estado do Rio de Janeiro); Norton Luiz Lenhart (Sindicato de Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre/Sindicato de Bares e Restaurantes do Espírito Santo e Sindicato de Bares e Restaurantes de São Paulo; Sérgio Bautzer (Departamento de Polícia Civil do Distrito Federal); Antonio Geraldo da Silva (Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP) e Vilma Leyton (Ministério da Saúde). (Blog do Fred)
Fonte: http://www.ammp.org.br/institucional-noticias-listar.php?idNoticia=4472 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Simpósio debate relação entre Psiquiatria e Judiciário

Simpósio debate relação entre Psiquiatria e Judiciário


Sob o título “As interfaces entre a Psiquiatria, o Judiciário e seu contexto social”, teve início na manhã de hoje (20), na Assembleia Legislativa, um simpósio que pretende estreitar a relação entre as áreas da Medicina e do Direito ao promover o debate em torno de questões como o acesso a medicamentos e internações. O evento, que reúne especialistas da área de saúde, juristas e acadêmicos é uma promoção da Associação Catarinense de Psiquiatria e foi proposto pelo deputado Gilmar Knaesel (PSDB).

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antonio Geraldo da Silva, defendeu que a aproximação com o Judiciário poderá auxiliar na delimitação da atuação dos psiquiatras forenses. “Todo psiquiatra acaba sendo chamado a fazer laudos e perícias. Ocorre que hoje, dos cerca de 12 mil psiquiatras existentes no país, apenas 3 mil, que possuem especialização na área forense, têm permissão para realizar essas atividades”, disse.

Ele criticou a forma como o governo federal vem tratando o setor, cortando investimentos e fechando unidades hospitalares. “No Brasil há uma população carcerária de 500 mil pessoas. Estima-se que destes, 60 mil apresentem algum tipo de transtorno psiquiátrico, o que transforma nossas prisões em verdadeiros manicômios. Ao mesmo tempo, foram fechados nos últimos anos 90 mil leitos psiquiátricos, penalizando a população”, disse. Para Silva, além de negligenciado, o setor passa por uma fase de total descrédito. “O próprio Ministério da Saúde oferece plano médico para seus servidores. Ou seja, a saúde que apregoam é para os outros, não para si mesmos”.

Presente ao evento, a vice-presidente da Associação de Magistrados Catarinenses (AMP), Mônica de Lucca Pasold, ressaltou a realização do seminário para a criação de uma linguagem comum entre médicos e juristas. “Muito há o que se falar e amadurecer nesta relação, e estes eventos são o ponto de partida para esta aproximação”, disse.

O presidente da Associação Catarinense de Psiquiatria (ACP), Eduardo Mylius Pimentel, já pensa, inclusive, em tornar o seminário um evento anual, tendo em vista os constantes pedidos dos membros da entidade para maior aproximação com o meio jurídico. “Em última análise é a população quem acaba se beneficiando do estreitamento dos laços entre nossa categoria e o Judiciário, pois nossa atuação acaba ganhando maior resolutibilidade”, disse.

Internações compulsórias

Um dos palestrantes, o médico especialista em psiquiatria forense, Alan Indio Serrano, destacou que a internação compulsória de pacientes é hoje um dos principais pontos de atrito entre a Psiquiatria e o Judiciário. Segundo Serrano, a legislação que determina que os pacientes só possam dar entrada em um hospital por meio de atestado médico (Lei nº 10.216/2001), vem sendo descumprida, ocasionando inúmeros problemas.

Tais pacientes, disse, precisam também da autorização de um juiz para serem liberados. Em alguns casos, a liberação só é emitida um ano após a alta médica. “O paciente acaba sofrendo prejuízos psicológicos, pois a internação se assemelha a um aprisionamento. Ao mesmo tempo, um leito hospitalar permanece ocupado inutilmente, enquanto pessoas aguardam na fila por uma internação”, disse.

O seminário prossegue na parte da tarde com palestras sobre a Lei nº 12.401/2011, que rege os protocolos terapêuticos e acesso a tratamento. (Alexandre Back)
Fonte: http://www.alesc.sc.gov.br/portal/imprensa/leitor_noticia.php?codigo=29721

sábado, 21 de abril de 2012

Ações básicas de saúde poderiam melhorar atendimento

Ações básicas de saúde poderiam melhorar atendimento


A precariedade na assistência prestada à população na área de saúde foi analisada na terceira audiência pública que o Senado realizou sobre o a região do Distrito Federal e do Entorno

Márcia Kalume - Agência Senado


Apesar de ter a maior renda per capita do país, o Distrito Federal apresenta um desempenho negativo da saúde pública na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) – formada por 31 regiões administrativas do DF, 19 municípios de Goiás e três municípios de Minas Gerais.

A precariedade na assistência prestada à população foi analisada na terceira audiência pública que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), realiza sobre o a região, nessa segunda-feira (16). A estruturação da atenção primária de saúde - baseada na atuação das equipes de saúde da família - pode ser a chave para desafogar e melhorar esse serviço.

Quem primeiro apontou essa saída foi o secretário de saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa. Segundo informou, a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) alcançou apenas 26% da população em 2011, mas a meta, para este ano, é chegar a 50%. A prioridade à atenção primária de saúde se justifica porque tem impacto na redução dos atendimentos ambulatoriais e das internações hospitalares.

Ao lado da atenção primária, o coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Florentino, ressaltou a necessidade de planejamento de ações integradas pelos municípios incluídos na RIDE/DF. Também considerou fundamental a população acompanhar a definição das políticas públicas na área e cobrar dos gestores sua implementação.

"Não é possível pensar em boa assistência em rede se não tiver atenção primária funcionando junto às comunidades e aos municípios. Isso só vai mudar com a comunidade local cobrando, via conselhos de saúde, os compromissos assumidos pelos gestores", afirmou, lamentando a interrupção de programas e investimentos em saúde quando há mudanças na condução política.

Obras de infraestrutura também foram reivindicadas como melhoria para os indicadores de saúde do entorno do DF. Nessa região, de acordo com o superintendente executivo da Secretaria de Saúde de Goiás, Halim Girad, apenas 17% dos municípios têm esgoto tratado.

"A atenção primária de saúde é a porta. Daí vem a necessidade de um PAC para o entorno", comentou.

À frente do ciclo de debates sobre a RIDE/DF, o senador Rodrigo Rollemberg(PSB-DF) aguarda ansioso pelo PAC do Entorno, que deve injetar de R$ 7 a R$ 8 bilhões em seu desenvolvimento. Na sua avaliação, o saneamento deve concentrar esses investimentos e, assim, ajudar a aliviar a demanda sobre o sistema público de saúde.

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antonio Geraldo da Silva, avaliou como equivocada a assistência à saúde mental prestada não só no entorno do DF, mas em todo o país. Apesar de concordar com o fechamento de antigos hospitais psiquiátricos, ele acredita ser necessário priorizar o atendimento ambulatorial combinado com psicoterapia. Mas não deixou de ressalvar que pacientes em surtos psicóticos podem precisar de internamento.

"Das dez causas de afastamento do trabalho, cinco são por doença mental. Com o crack, o cenário é piorado, pois a droga agrava doenças psíquicas. Acabar com os leitos psiquiátricos é um erro porque precisamos deles para atender, por exemplo, a dependentes de drogas", observou.

De acordo com o secretário Rafael Barbosa, o Distrito Federal ostenta, hoje, a pior cobertura brasileira em saúde mental.

Fonte: Agência Senado
http://www.psbdf.com.br/visualizar_noticias.php?id=766

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Saúde do DF em debate no Senado Federal.

A saúde pública do Distrito Federal foi assunto para a terceira audiência pública, realizada nesta segunda-feira (16/04), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal. Apesar de ter a maior renda per capita do país, o desempenho da saúde pública do DF é inferior ao esperado e a solução para o problema pode ser a estruturação da atenção primária de saúde.

O secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, o superindente Executivo da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, Halim Antônio Girade, o coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Florentino e o presidente da Associação brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, foram convidados pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) para apresentar dados e mostrar possíveis saídas para a saúde pública do DF.

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF), que é formada por 31 regiões administrativas, 19 municípios de Goiás e mais três de Minas Gerais, mostra a precariedade na assistência médica. De acordo com Rafael Barbosa, o Programa de Saúde da Família (PSF) atingiu apenas 26% da população ano passado, quando o esperado eram 30%.

“A Rede é impactada pelo grande número de pessoas que são de outros estados e vem ao Distrito Federal em busca de um atendimento médico de melhor qualidade. Mas não vamos conseguir resolver esse problema sem uma ação estruturante, não só no entorno, mas também em Goiás e Minas Gerais”, afirmou e reafirmou que a prioridade é a atenção primária de saúde.

O secretário de Saúde do DF disse ainda que está no planejamento do GDF construir 13 clínicas de saúde da família até o final deste ano e até o final do mandato serão 42 no total.

A parte estrutural das cidades também foi questionada. De acordo com o representante da secretaria de Saúde de Goiás, “apenas 17% da população do entorno têm rede de esgoto tratado, por isso a necessidade do PAC”. Rodrigo Rollemberg disse que aguarda ansioso pelo PAC do entorno, que deve injetar de R$ 7 a R$ 8 bilhões em seu desenvolvimento, para assim ajudar a aliviar a demanda sobre o sistema público de saúde.

A saúde mental não ficou fora do debate. Para isso, Antônio Geraldo da Silva apresentou dados preocupantes sobre a assistência à saúde mental que não englobam só o DF, mas todo o país. “Das dez causas de afastamento do trabalho, cinco são por doença mental, por depressão, abuso do álcool, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtorno obsessivo compulsivo. Nesta relação ainda não consta o crack, o que piora ainda mais o cenário, já que a droga agrava doenças psíquicas. Acabar com os leitos psiquiátricos é um erro porque precisamos deles para atender, por exemplo, a dependentes de drogas”, disse.
Fonte: http://www.ambr.org.br/portal/?p=10848

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ações básicas de saúde poderiam melhorar atendimento no DF e entorno

Apesar de ter a maior renda per capita do país, o Distrito Federal apresenta um desempenho negativo da saúde pública na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) – formada por 31 regiões administrativas do DF, 19 municípios de Goiás e três municípios de Minas Gerais.

A precariedade na assistência prestada à população foi analisada na terceira audiência pública que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), realizada sobre o a região, nesta segunda-feira (16). A estruturação da atenção primária de saúde - baseada na atuação das equipes de saúde da família - pode ser a chave para desafogar e melhorar esse serviço.

Quem primeiro apontou essa saída foi o secretário de saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa. Segundo informou, a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) alcançou apenas 26% da população em 2011, mas a meta, para este ano, é chegar a 50%. A prioridade à atenção primária de saúde se justifica porque tem impacto na redução dos atendimentos ambulatoriais e das internações hospitalares.

Planejamento e infraestrutura

Ao lado da atenção primária, o coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Florentino, ressaltou a necessidade de planejamento de ações integradas pelos municípios incluídos na RIDE/DF. Também considerou fundamental a população acompanhar a definição das políticas públicas na área e cobrar dos gestores sua implementação.

- Não é possível pensar em boa assistência em rede se não tiver atenção primária funcionando junto às comunidades e aos municípios. Isso só vai mudar com a comunidade local cobrando, via conselhos de saúde, os compromissos assumidos pelos gestores – afirmou, lamentando a interrupção de programas e investimentos em saúde quando há mudanças na condução política.

Obras de infraestrutura também foram reivindicadas como melhoria para os indicadores de saúde do entorno do DF. Nessa região, de acordo com o superintendente executivo da Secretaria de Saúde de Goiás, Halim Girad, apenas 17% dos municípios têm esgoto tratado.

- A atenção primária de saúde é a porta. Daí vem a necessidade de um PAC para o entorno – comentou.

À frente do ciclo de debates sobre a RIDE/DF, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) aguarda ansioso pelo PAC do Entorno, que deve injetar de R$ 7 a R$ 8 bilhões em seu desenvolvimento. Na sua avaliação, o saneamento deve concentrar esses investimentos e, assim, ajudar a aliviar a demanda sobre o sistema público de saúde.

Saúde mental

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antonio Geraldo da Silva, avaliou como equivocada a assistência à saúde mental prestada não só no entorno do DF, mas em todo o país. Apesar de concordar com o fechamento de antigos hospitais psiquiátricos, ele acredita ser necessário priorizar o atendimento ambulatorial combinado com psicoterapia. Mas não deixou de ressalvar que pacientes em surtos psicóticos podem precisar de internamento.

- Das dez causas de afastamento do trabalho, cinco são por doença mental. Com o crack, o cenário é piorado, pois a droga agrava doenças psíquicas. Acabar com os leitos psiquiátricos é um erro porque precisamos deles para atender, por exemplo, a dependentes de drogas – observou.

De acordo com o secretário Rafael Barbosa, o Distrito Federal ostenta, hoje, a pior cobertura brasileira em saúde mental.
Agência Senado
Fonte:http://www.rollemberg.com.br/midia.php?mod=3268&data=2012-04-17

terça-feira, 17 de abril de 2012

Audiência aponta falhas na saúde do Distrito Federal

Audiência aponta falhas na saúde do Distrito Federal
Atenção primária, com fortalecimento do Programa Saúde da Família, pode ser a chave para melhorar o atendimento, segundo especialistas ouvidos ontem pela Comissão de Desenvolvimento Regional


Apesar de ter a maior renda per capita do país, o Distrito Federal e seu Entorno apresentam desempenho negativo na saúde pública. A precariedade foi analisada ontem, na terceira audiência pública que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) fez sobre a região. A estruturação da atenção primária de saúde -baseada na atuação das equipes do Saúde da Família -pode ser a chave para desafogar e melhorar esse serviço.

Quem primeiro apontou essa saída foi o secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa. Ele disse que, em 2011, o Programa Saúde da Família alcançou apenas 26% da população, mas chegará a 50% este ano. A prioridade se justifica devido ao impacto na redução de atendimentos ambulatoriais e internações.

O coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), Márcio Florentino, ressaltou a necessidade de planejamento de ações integradas pelos municípios e considerou fundamental a população acompanhar a definição das políticas públicas e cobrar dos gestores sua implementação.

Obras de infraestrutura também foram reivindicadas. No Entorno do DF, segundo o superintendente executivo da Secretaria de Saúde de Goiás, Halim Girad, apenas 17% dos municípios têm esgoto tratado.

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) aguarda o PAC do Entorno, que deve injetar de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões no desenvolvimento da região. Na avaliação dele, o saneamento deve concentrar essas verbas e ajudar a aliviar a demanda sobre o sistema de saúde.

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, considera equivocada a assistência à saúde mental prestada não só no Entorno do DF, mas em todo o país. Apesar de concordar com o fechamento de antigos hospitais psiquiátricos, ele acredita ser necessário priorizar o atendimento ambulatorial combinado com psicoterapia.
Fonte: http://jornal-do-senado.jusbrasil.com.br/politica/8618344/audiencia-aponta-falhas-na-saude-do-distrito-federal

domingo, 15 de abril de 2012

STF fará audiências públicas sobre Lei Seca


O “Diário da Justiça” publica nesta quinta-feira (12/4), o roteiro de expositores que participarão das audiências públicas para discutir a Lei 11.705/2008, a chamada “Lei Seca”, que proibiu a venda de bebidas alcóolicas ao longo das rodovias federais.


Fux é o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.103, requerida pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel).

A Folha revela, na edição desta quinta-feira, que a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que valida testemunhos e exames clínicos (observações visuais de médicos) como provas em processos criminais contra motoristas que dirigem embriagados. Se aprovado pelo Senado e sancionado pela Presidência, o projeto vai invalidar a decisão do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual só bafômetros e exames de sangue podem valer como prova.

As audiências serão realizadas no STF, nos dias 7 e 14 de maio, e cada expositor terá 15 minutos para apresentar suas opiniões sobre as questões controvertidas. Cada instituição ou pessoa habilitada deverá custear suas despesas para participar das audiências públicas.

Serão expositores:

Deputado Hugo Leal; Percival Maricato (Abrasel); José Mauro Braz (Associação de Medicina da UFRJ); Nelson de Freitas Leite Júnior (Detran-DF); Tayssa Marins de Oliveira Sato (Universidade Candido Mendes – RJ); Celso Luís Ramos (Organização Nacional Trânsito e Vida (ONTRAN); Rogério Taffarello (IBCCRIM); Ministro Luís Inácio Lucena Adams (AGU); Osmar Borduchi (ONG Trânsito e Vida); Fernando Knoer (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas); Uirá Felipe Lourenço (ONG Rodas da Paz); Deputado Federal Carlos Alberto; Fernando Diniz (Associação de Parentes, amigos e vítimas de Trânsito); Alexandre Sampaio de Abreu (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação); Jailton da Silva Tristão (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais – FENAPRF); Fábio Eduardo Ferreira (DETRAN-AC); Flávio Emir Adura (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET); Maria Edi de Moraes Gonzaga (Programa Vida Urgente/Fundação Thiago Gonzaga); Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte (Ministério da Justiça); Renato Campos Pinto Devitto (Associação dos Defensores Públicos – ANADEP); Denis Farias (OAB-Pará); Cássio Mattos Honorato (Ministério Público do Estado do Paraná); Marco Antônio Bessa (Conselho Regional de Medicina do Paraná); Jaime Aldo Mantelli (Fundo Municipal de Trânsito); Major Marco Andrade (Coordenação Geral da Operação Lei Seca do Estado do Rio de Janeiro); Norton Luiz Lenhart (Sindicato de Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre/Sindicato de Bares e Restaurantes do Espírito Santo e Sindicato de Bares e Restaurantes de São Paulo; Sérgio Bautzer (Departamento de Polícia Civil do Distrito Federal); Antonio Geraldo da Silva (Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP) e Vilma Leyton (Ministério da Saúde).

Veja a programação completa:
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADI4103.pdf
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2012/04/12/stf-fara-audiencias-publicas-sobre-lei-seca/

sábado, 14 de abril de 2012

Rollemberg promoverá debate sobre saúde pública do DF e Entorno

Rollemberg promoverá debate sobre saúde pública do DF e Entorno
Senado Federal - 13/04/2012
O terceiro encontro do ciclo de debates sobre o desenvolvimento do DF e Entorno vai discutir a saúde pública. A série de discussões foi proposta pelo senador brasiliense Rodrigo Rollemberg (PSB). “São debates para pensarmos a nossa região, pois só vamos construir soluções duradouras analisando o DF e o Entorno conjuntamente”, acredita o senador.

Já foram discutidas a segurança e a educação na região. Na próxima semana, o assunto será a saúde pública. “Sem dúvida, é um dos temas que mais aflige as populações tanto do DF quanto do Entorno”, destaca Rollemberg.

Os convidados para o debate são:

- Márcio Florentino: coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB);
- Rafael Barbosa: secretário de Saúde do Distrito Federal;
- Antonio Faleiros Filho: secretário de Saúde de Goiás; e
- Antonio Geraldo da Silva: presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

O encontro, promovido pela Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado Federal, acontece na próxima segunda-feira (16), às 11h, no Plenário 13 da Ala Alexandre Costa.
Sandra Turcato - Assessora de imprensa do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Fonte: http://www.psbnacional.org.br/not_det.asp?det=1480
 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Atualização em Psiquiatria - Participe!!!

Curso de Atualização em Psiquiatria

O Neurônio do Suicidio

Cientistas acreditam que pessoas que se matam têm uma diferença anatômica no cérebro: maior concentração de células neurais fusiformes, conhecidas como Von Economo, em regiões associadas à empatia e interação social


“NEUROBIOLOGIA

a aUTORa

É jornalista, editora-assistente de Mente e Cérebro
// por Fernanda Teixeira Ribeiro”

O neurônio

A cada 40 segundos uma pessoa se mata. Há 1 milhão de suicídios por ano no mundo e pelo menos 20 milhões de tentativas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa é a terceira maior causa de morte na faixa etária entre 15 e 35 anos, atrás apenas de ferimentos por armas de fogo e acidentes de trânsito. No Brasil, a cada 100 mil mortes, 4,6 são por suicídio, uma estatística que aumentou 43,8% nas últimas duas décadas. O comportamento suicida resulta da combinação de fatores psíquicos, culturais, sociais e neurobiológicos. Uma pesquisa feita na Dinamarca mostra que os riscos de uma pessoa se matar são maiores se há casos de suicídio entre seus parentes biológicos, mesmo que ela tenha sido adotada quando recém- nascida. Em um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o psiquiatra Humberto Corrêa observou que homens e mulheres com depressão e esquizofrenia que tenta-ram se matar tinham a função serotoninérgica diminuída, ou do suicídio

NEUROBIOLOGIA

O seja, deficiência no processo de síntese, transpor-te e ligação com receptores de serotonina. Níveis baixos dessa substância neuroquímica estão relacionados a sintomas depressivos, que são fatores de risco para o suicídio (veja quadro ao lado).

Mais recentemente, pesquisadores começaram a analisar se alterações em áreas neurais ligadas à empatia e à interação social podiam estar relacionadas ao comportamento suicida.

Estudos com neuroimageamento mostraram que pessoas com Alzheimer e autismo apresen-tam menor ativação das áreas do córtex cingulado anterior e do córtex frontoinsular. Essas duas regiões são as únicas onde é encontrado um tipo especial de neurônio fusiforme de função desconhecida – os neurônios de Von Economo (VENs, na sigla em inglês). Agora, pesquisadores da Universidade de Bochum, na Alemanha, constataram que o cérebro de pessoas que se suicidaram tinha maiores quantidades dessas células neurais.

MaPa DaS EMOÇÕES

Uma das hipóteses é que os neurônios fusiformes fornecem a interconexão entre as áreas do cérebro ativadas pelo contato social. Segundo o neurocientista John Allman, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, eles podem funcionar como rastreadores de experiências sociais, proporcionando a base da aprendizagem social intuitiva quando observamos e copiamos os outros. Essas células, analisadas pela primeira vez em 1925 pelo neurologista romeno Cons-tantin von Economo, são encontradas apenas em espécies que se socializam, como grandes símios, elefantes e baleias. Em humanos, elas aumentaram de quantidade ao longo da evolu-ção. Sua concentração se multiplica por volta dos 4 anos de idade, período considerado por especialistas um divisor de águas nas habilidades de intuição social. “A dificuldade dos autistas em distinguir emoções e estabelecer vínculos afetivos coincide com a menor quantidade desses neurônios”, diz Allman.

Outros estudos relacionaram as habilidades empáticas às áreas do cérebro onde há maior concentração de VENs. Segundo artigo publicado na Science em 2003, pessoas com depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) conseguem distinguir emoções negativas em rostos com mais facilidade e apresentam maior ativação dessas regiões ao ver fotografias que exprimam raiva, ameaça ou tristeza. Por fim, o estudo da Universidade de Bochum, divulgado na revista PLoS ONE, analisou tecidos cerebrais de pessoas com esquizofrenia e transtorno bipolar que se mataram. Esses dois distúrbios estão associados a altos índices de suicídio – cerca de 5% dos diagnosticados com esquizofrenia morrem dessa forma; no caso do transtorno bipolar, a estatística é de 19%, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

O neurocientista Martin Brüne comparou o cérebro de 9 suicidas ao de 30 pessoas que tinham um dos dois transtornos mas morreram de causas naturais. A densidade de neurônios fusiformes no córtex cingulado anterior e no córtex frontoinsular foi significativamente maior no primeiro grupo. Segundo Brüne, os neurônios de Von Economo podem estar envolvidos no processamento de experiências subjetivas complexas, como culpa excessiva, autodepreciação e sentimento de rejeição social.

vERGONha E CULPa

O comportamento suicida tem sido associado a transtornos mentais por vários estudos.

A relação é mais estreita entre os distúrbios caracterizados pela alternância entre crises psicóticas e intervalos de lucidez. Segundo artigo publicado no The American Journal of Psychiatry, a consciência da própria situação costuma despertar sentimentos de culpa, vergonha e desesperança. Entre pessoas com esquizofrenia, a prevalência de depressão é de mais de 50%, e o risco de suicídio é 20% maior em comparação com a população em geral.

Em outra pesquisa, o grupo coordenado por Brüne observou que esquizofrênicos com maior concentração de neurônios fusiformes no córtex cingulado anterior direito obtinham melhor desempenho em testes que avaliavam a consciência da própria psicose. “Essa percepção tem se revelado um risco potencial para o suicídio, principalmente quando a qualidade de vida é baixa”, diz o neurocientista. Seria uma conclusão limitada estabelecer relação de causalidade entre a densidade de neurônios fusiformes e o comportamento suicida. No entanto, as pesquisas com essas células podem revelar mecanismos envolvidos na percepção de emoções e na consciência. Até agora, os resultados sugerem que elas integram um circuito neural que sustenta faculdades sociocognitivas sofisticadas, esculpidas ao longo da evolução – entre elas, a intenção de terminar com a própria vida.

Problema de saúde pública

No Brasil há em média 24 suicídios por dia, o equivalente a 9 mil mortes por ano. Uma estatística alta, já que a aids, por exemplo, é causa de pouco mais de 10 mil óbitos. ao contrário do que ocorre na maioria dos países, o número de suicídios juvenis supera o de adultos, segundo o relatório Mapa da violência/2011, elaborado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça; e os índices cresceram 17% nos últimos dez anos. Apesar dos dados, o país não investe em estratégias de prevenção. “Não há campanhas veiculadas na televisão, como as que alertam sobre a transmissão de doenças. O assunto é tido como tabu, e quando uma pessoa é encaminhada ao sistema de saúde público por tentativa de suicídio ela é liberada após se recuperar.

Um em cada quatro pacientes tenta se matar outra vez em menos de um ano”, diz o psiquiatra antônio Geraldo da Silva, presidente da associação Brasileira de Psiquiatria (aBP), ressaltando que, entre a população indígena, há 20 suicídios para cada 100 mil mortes, o equivalente a quatro vezes a média nacional. Os altos índices de suicídio entre a população economicamente ativa podem ter impactos sociais a longo prazo. Para cada suicídio, cinco a dez pessoas, entre parentes, vizinhos e colegas de trabalho, desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o que gera afastamento do trabalho e gastos com medicamentos e favorece os fatores de risco para o comportamento suicida. Suécia, Estados Unidos, Irlanda e Japão, por exemplo, consideram o comportamento suicida urgência médica. No país escandinavo, as mortes foram reduzidas em 39,5% nas últimas duas décadas graças a estratégias como tratamento de pessoas diagnosticadas com depressão e dependentes de álcool, restrição ao acesso dos métodos mais comuns de suicídio, como pesticidas, e, no caso de tentativa, acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais por meio de telefonemas e visitas domiciliares. Os sintomas de risco de suicídio se confundem com os de transtornos de humor.

A comorbidade é de mais de 90%. Segundo Silva, o principal indício é uma primeira tentativa. “Ela geralmente é precedida de outros comportamentos autolesivos e da expressão de pensamentos suicidas”, diz. Estes costumam ser fatores de risco, que podem tomar maiores proporções em caso de desemprego, separação conjugal e anomia (estado de falta de objetivos e expectativas). Pesquisadores do Laboratório de Saúde Mental e Medicina da Universidade Estadual de Campinas (LSMM-Unicamp), em parceria com o Ministério da Saúde, elaboraram uma cartilha de prevenção direcionada a profssionais da saúde mental, disponível no endereço http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_editoracao.pdf.

CIRCUITO DO SOFRIMENTO:

há maior número de neurônios fusiformes em áreas ligadas à percepção de exclusão social e à autodepreciação, como o córtex cingulado anterior e a ínsula anteriornephron/creative commons



O hOLaNDêS vINCENT vaN GOGh atirou no próprio peito depois de passar anos internado em instituições para doentes mentais; crises psicóticas são fator de risco.

Fonte: paginas 56 - 59 l Revista mentecérebro l março 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Informar para prevenir doenças

Em entrevista concedida à TV Band, Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP afirma que faltam campanhas nacionais para informar sobre os perigos do álcool e as doenças causadas pelo consumo de bebidas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cuidado: mau humor contamina

Muito além de um traço negativo de comportamento, o mau humor crônico é uma doença e atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo


Por Talita Boros

talita.boros@folhauniversal.com.br

Maria Clara*, de 29 anos, tem fama de arrogante e antipática. No trabalho, não se dá bem com ninguém. Em casa, ignora a presença da família e faz questão de passar o tempo livre que tem sozinha, trancada no quarto. Desde que se lembra, sempre foi assim. "Nunca fui de outro jeito. Minha mãe diz que eu era uma criança feliz até os 12 anos e que depois mudei. Não tenho amigos, nunca tive um namorado. De forma geral, não suporto as pessoas", conta. Muito além de um problema comum de humor ou relacionamento, Maria Clara faz parte do grupo de pessoas que sofrem de distimia, também conhecida popularmente como mau humor crônico. Em todo o mundo, pelo menos 5% das pessoas sofrem dessa patologia, a maioria do sexo feminino. E, assim como a maior parte dos transtornos psiquiátricos, a distimia causa prejuízos que vão muito além da saúde e atingem toda a vida familiar, social e profissional dos portadores.

"Já fui demitida por causa da doença. Não conseguia trabalhar em equipe e isso era muito importante na empresa. Discutia com todos e acabei indo para o olho da rua", conta Maria Clara, que é formada em administração, e hoje esconde no atual emprego sua condição de saúde. O psiquiatra Eduardo Aratangy, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que justamente o prejuízo causado pelo humor é o que diferencia um distímico de uma pessoa apenas conhecida como "rabugenta". "As pessoas que convivem com um distímico descrevem esta pessoa como mal-humorada, pessimista e sensível à frustração. Conforme a gravidade do quadro podem ocorrer prejuízos no rendimento profissional, nas interações sociais e nos relacionamentos pessoais", afirma.

De acordo com Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a distimia envolve sintomas crônicos e de longa duração – por mais de 2 anos – que não incapacitam, mas impedem o indivíduo de funcionar bem ou de se sentir bem. A patologia é considerada um tipo de depressão, assim como outros transtornos de humor como a bipolaridade. O doente, diferentemente do mal-humorado eventual – que é estimulado por um acontecimento negativo – está sempre de cara feia, independentemente de ocorrer algo positivo ou negativo. Enquanto a maioria das pessoas se diverte e dá risadas numa festa, por exemplo, o distímico fica no canto, emburrado e deslocado. Segundo Geraldo, não se sabe as causas exatas que levam ao aparecimento da doença, mas existe uma combinação de diversos fatores – genéticos, ambientais e de desenvolvimento.

* Maria Clara é nome fictício: a entrevistada pediu para não ser identificada

Fonte: http://www.folhauniversal.com.br/especial/noticias/cuidado-mau-humor-contamina-11343.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

Curso de Atualização em Psiquiatria

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cerco aos pedófilos

Cerco aos pedófilos


Europeus aprovam castração para quem abusa sexualmente de crianças, enquanto o Senado brasileiro discute o assunto

Flávio Costa

PUNIÇÃO

Os médicos indicam tratamento hormonal apenas para 10% dos pedófilos

Se o ex-jogador do Corinthians Fabinho Fontes, 37 anos, acusado na semana passada de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos, morasse na Rússia, seria condenado à castração química. O país do Leste Europeu, seguido pela Moldávia, acaba de aprovar lei que adota a medida extrema contra pedófilos. A pena consiste no uso de hormônios para a diminuição da libido. A medida já foi adotada em alguns Estados americanos e outras nações da Europa, a exemplo do Reino Unido, Itália, França e Portugal, mas de forma facultativa. Na Polônia, o uso da medicação também é obrigatório.

Somente na Rússia foram registrados em 2010 9,5 mil casos de crimes sexuais contra menores de 14 anos, com projeção de alta no ano passado. A nova lei prevê ainda a possibilidade de aplicar a prisão perpétua para os reincidentes. Também em alerta, a Moldávia se tornou um refúgio para condenados por pedofilia em outros países. “Nos últimos cinco anos, 15 pedófilos voltaram a ser acusados”, disse Valeri Muntianu, deputado pelo Partido Liberal da Moldávia. O presidente da casa legislativa da ex-república soviética, Marian Lupu, chegou a extremos. “Se a castração química se mostrar ineficaz, há outra opção segura de castração, a cirúrgica”, disse.

Aqui no Brasil, no fim do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de São Paulo rejeitou o projeto de lei do deputado Rafael Silva (PDT) que instituía esse tratamento na rede pública de saúde. “Foi uma decisão estúpida. O que eu quero é evitar a repetição de abusos contra crianças e permitir àquele que sofre dessa doença abominável a chance de ter ajuda médica”, afirmou. No Senado, uma proposta de 2007 do então senador Gerson Camata (PMDB-ES) chegou a ser aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Alta Câmara, mas foi arquivada no fim de 2011.

Um novo projeto foi então apresentado pelo senador Ivo Cassol (PP-RO), mas ele já prevê dificuldades em sua aprovação. “O assunto é polêmico, mas vou lutar para isso”, afirma o parlamentar. Pelo texto, o juiz poderia determinar o tratamento hormonal como forma de pena alternativa para os pedófilos, em caso de primeira condenação, ou obrigar o reincidente. O magistrado poderia ainda “extinguir a punibilidade do condenado, caso ele se submeta voluntariamente à intervenção cirúrgica de efeitos permanentes”. O projeto está na Subcomissão de Segurança Pública para análise.

Psiquiatras ouvidos por ISTOÉ rejeitam o termo castração química. “É uma expressão completamente inadequada que denota punição, quando na verdade estamos falando de um tratamento”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo. “Não sou contra punir as pessoas que cometem esse crime, mas acho que elas têm o direito ao tratamento médico”, diz o psiquatra Danilo Baltieri, coordenador do Ambulatório de Transtornos de Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André. O centro médico é um dos pioneiros no País no uso de injeções hormonais em pedófilos. “Tenho vários pacientes que hoje levam uma vida normal”, afirma Baltieri.

Fonte: Istoé
http://www.istoe.com.br/reportagens/194141_CERCO+AOS+PEDOFILOS

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Craque que é Craque, não usa Crack

Craque que é Craque, não usa Crack
O Corinthians esta junto conosco nessa campanha...
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Curso de Atualização em Psiquiatria

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terça-feira, 3 de abril de 2012

A política de tratamento dos dependentes químicos e a internação compulsória

PUBLICADO EM 19 DE MARÇO DE 2012

A ABP está sempre voltada a assuntos de interesse dos associados e da sociedade.

Em fevereiro, o presidente Antônio Geraldo da Silva participou da discussão de dois temas de grande repercussão: a política de tratamento dos dependentes químicos e a internação compulsória.

O Correio Braziliense – jornal de maior circulação do Centro-Oeste e o mais influente do Distrito Federal e do Entorno, publicou o artigo Internação compulsória e direito à vida.

No artigo, o presidente da ABP esclarece que a liberdade possui limites. O que não tem limites e é inquestionável é o direito à vida. Nem que, para exercer esse direito em plenitude, o cidadão precise abrir mão da liberdade por algum período.

Antonio Geraldo da Silva reafirmou a posição da ABP favorável à internação compulsória desde que determinada por um psiquiatra.

Em outro artigo, publicado no mesmo jornal, o presidente da ABP afirma que finalmente o governo entendeu que a questão do crack — que se instalou no Brasil há mais de duas décadas — é problema de saúde pública.

A ABP defende as Diretrizes ABP-AMB-CFM, aprovadas na Assembléia Geral dos Delegados, a necessidade do estabelecimento de uma rede de saúde eficiente e preparada para o atendimento do paciente psiquiátrico.
Fonte: http://febradeq.org.br/?p=584

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