terça-feira, 31 de julho de 2012

A polêmica do déficit de atenção



A polêmica do déficit de atenção
Psicólogos contestam a existência do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e o uso de
medicamentos para tratá-lo. Sociedades médicas discordam do movimento
Rachel Costa

Uma das doenças psiquiátricas mais diagnosticadas em crianças e adolescentes na atualidade, com prevalência calculada em 5% da população infanto-juvenil, o transtorno do
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ganhou, recentemente, um inimigo: a
campanha “Não à medicalização da vida”. Por trás do nome genérico, o movimento,
encabeçado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), faz menções diretas ao
transtorno em seu material – contestando sua existência e o uso do
metilfenidato, medicamento mais conhecido pelo seu nome comercial Ritalina,
usado para tratá-lo. “É muito difícil comprovar que isso é uma doença neurológica,
como hoje se afirma. O que temos visto é a medicação de crianças que têm alguma
dispersão que incomoda os adultos”, acusa Marilene Proença, presidente do CFP.
A iniciativa repercutiu entre pacientes e familiares. “Começamos a receber
muitos e-mails”, diz Iane Kestelman, presidente da Associação de Pacientes de
TDAH. Eram pessoas sem saber se suspendiam a medicação e pais revoltados com a
acusação de que estavam drogando seus filhos sem necessidade. Tanta balbúrdia
originou outra carta, escrita pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e
publicada dois dias depois do manifesto do CFP. Nela, a entidade faz a defesa
do direito dos pacientes de receber a droga. “Dizer que é um crime medicar as
crianças é terrorismo”, defende Eduardo Vaz, presidente da Sociedade Brasileira
de Pediatria, uma das instituições que assinaram o texto da ABP. “Podemos
discutir se estamos medicando demais, mas dizer que o TDAH não existe ou que a
medicação é desnecessária não é o caminho para que isso aconteça”, considera.
“E não é comum as pessoas terem TDAH. Se olharmos as estatísticas, 95% das
crianças não têm a doença, e não o contrário”, ressalta Antônio Geraldo da
Silva, presidente da ABP.

Desde sua catalogação, o TDAH nunca foi ponto pacífico, em especial entre psiquiatras
e psicólogos. Na campanha “Não à medicalização da vida”, defende-se que o TDAH
não passa de resultado do estilo de vida contemporâneo. “Estamos contestando
que se afirme tranquilamente que é uma doença, ignorando que ela ainda não foi
cientificamente comprovada”, diz a médica Maria Aparecida Moyses, do
Departamento de Pediatria da Universidade Estadual de Campinas e uma das
criadoras do manifesto do CFP.

Nos referenciais científicos mais importantes na área de saúde, porém, o
transtorno aparece descrito. A doença está registrada no manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais, livro-referência para diagnósticos de saúde
mental, e é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O transtorno
também aparece na classificação internacional das doenças, o que significa que
há um consenso mínimo da comunidade científica mundial”, disse à ISTOÉ Jorge
Rodriguez, especialista em saúde mental da Organização Pan-Americana da Saúde,
órgão da OMS nas Américas. “Dizer que o TDAH não existe é errado”, afirmou à
ISTOÉ Sergi Ferré, do Instituto Nacional de Saúde americano. “É uma posição
embasada no passado, quando tínhamos critérios imprecisos para o diagnóstico.” Para
a médica veterinária Marta Luppi, 42 anos, o modo como se levantou a bandeira
contra o TDAH foi inadequado. Na casa dela, o marido Márcio Luppi, 52 anos, e o
filho Matheus, 12 anos, são diagnosticados com o transtorno e usam o fármaco.
“Quando o médico disse que eles precisariam tomá-lo, li as pesquisas
científicas sobre o assunto”, diz Marta. “Ninguém dá remédio para o filho sem
motivo.”

Hoje, o metilfenidato é a principal droga usada contra o TDAH. “Ele é eficaz em
70% dos casos”, diz o psiquiatra pediátrico Guilherme Polanczyk, da
Universidade de São Paulo. A droga age sobre a dopamina, substância cerebral
que aparece desregulada em pacientes com o distúrbio. “O remédio é válido em
vários casos, mas a dosagem precisa ser criteriosamente calculada para cada
indivíduo”, disse à ISTOÉ Abigail Zdrale Rajala, da Universidade de Wiscosin
(EUA), coautora de um estudo sobre os efeitos de diferentes doses da droga.
Em quantidade inadequada, observou-se o efeito contrário ao desejado, com a
perda da capacidade criativa e comprometimento do aprendizado. Quando bem
usado, porém, os pacientes relatam benefícios. É o caso do psicólogo Ronaldo
Ramos, 55 anos. Para ele, que tentava melhorar apenas com psicoterapia, o
remédio foi um tiro certeiro. “Melhorei muito aliando a terapia com o
medicamento”, declara Ramos, cuja filha Gabriela, 19 anos, também foi
diagnosticada com TDAH.

No Brasil, apesar do grande aumento no consumo de metilfenidato nos últimos
anos, não há um percentual abusivo do seu uso pela população. Um cruzamento de
dados previsto para ser divulgado na próxima edição da “Revista Brasileira de
Psiquiatria” mostra que menos de 20% das pessoas com TDAH estariam tomando o
remédio no País, considerando-se cerca de 1,7 milhão de caixas vendidas do
fármaco em 2010. Todavia, algo inegável entre esses tantos que tomam o remédio
é que muitos podem o estar fazendo sem ter passado por um diagnóstico adequado
ou o estejam tomando sem indicação médica. “Quem mais faz diagnóstico de TDAH
são as psicopedagogas das escolas”, critica o neuropediatra Saul Cypel, da
Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. “Isso está errado. O diagnóstico precisa
ser muito criterioso.”
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/224791_A%20POLEMICA%20DO%20DEFICIT%20DE%20ATENCAO#.UBb4W5NFE5Z.email

segunda-feira, 30 de julho de 2012

TV Brasil - Tema "GeraçãoTarja Preta"

Programa VIII Jornada - Associação Psiquiátrica do Espírito Santo

Programa VIII Jornada - Associação Psiquiátrica do Espírito Santo
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Presidente de Honra: Dr. ANTONIO GERALDO DA SILVA
Presidente ABP
Coordenação: Dr. MARCOS ALEXANDRE GEBARA MURARO
Dr. FAUSTO AMARANTE
Equipe: Dr. Paulo César Pedrosa Aragão, Dr. Jovino Araújo
Dr. Sebastião José de Siqueira, Dr. José Nazar
Dr. Sérgio Bourbun, Dra. Telma Freitas Pimenta.
Dra. Maria Carmem Viana. Dr. Marcelo Pirama Baptista
Dra. Maria Iza H. Araújo, Dr. Fernando Furieri

COMISSÃO CIENTIFICA:
Dr. Itiro Shirakawa - Associação Brasileira de Psiquiatria.
Dra. Fátima Vasconcellos – Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro.
Dr. Clovis Castello Miguel – Soc. Brasileira de Psicanalise do Rio de Janeiro.
Dr. Mauricio Leão Resende - Associação Mineira de Psiquiatria.
Dr. Valdir Campos – Associação Acadêmica Psiquiátrica de Minas Gerais.
Dr. Almir Tavares – Associação de Neuropsiquiatria de Minas Gerais.
Dr. Bruno de Souza Cruz – Associação Psiquiátrica de Juiz de Fora.
Dia 13: Quinta - Feira
Das 09:00 hs às 12:00 hs: CURSO DE PSICOPATOLOGIA
Dr. MAURICIO LEÃO (MG)
Dr. ITIRO SHIROKAWA (SP)
Das 12:00 hs às 13:00 hs: CONFERÊNCIA – 01
“A ÉTICA NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ENFOCANDO A
FORMAÇÃO DE NOVOS PSIQUIÁTRAS”
Conferencista; Dr. PAULO CÉSAR GERALDES (CREMERJ)
Coordenador da Mesa: Dr. FAUSTO AMARANTE (ES)

Das 13:00 às 14:30 hs: Almoço
SIMPÓSIO DA INDÚSTRIA

Das 14:30 hs às 17:30 hs: CURSO DE PSICOFARMACOLOGIA
Dr. ROMILDO FANUCCI BUENO (RJ)
Dr. MARCELO ALLEVATO (RJ)
Dia 14: Sexta-feira:
Das 09:00 hs às 10:50 hs:
MESA REDONDA 01 - ATUALIZAÇÃO EM ESQUIZOFRENIA
Coordenador da Mesa: Drª. MARIA CARMEM VIANA (ES)
O QUE MUDA NO DSM-5 NA ESQUIZOFRENIA E QUADROS PSICÓTICOS?
ESQUIZOFRENIA E QUADROS RELATOS-O QUE MUDA NO DSM - V
Dr. ITIRO SHIROKAWA (SP)
“O VAI E VEM DOS CONCEITOS E O TIPO IDEAL DE JASPER
Dr. MAURICIO VIOTTI DAKER (MG)
“A COMPLEXA INTERAÇÃO ENTRE ALCOOL/DROGAS E ESQUIZOFRENIA
Dr. OSVALDO SAIDE (RJ)
Das 10:50 hs às 12:40 hs:
MESA REDONDA 02 - ATUALIZAÇÃO EM DEPENDENCIA E COMPULSÕES
Coordenador da Mesa: Dr. JOSÉ NAZAR (ES)
A CLÍNICA NAS ADIÇÕES NA DSM-5 – A INTERSEÇÃO ENTRE
A CLINICA NAS ADIÇOES NA DSM 5: A INTERFACE ENTRE AS DEPENDENCIAS QUIMICAS E COMPORTAMENTAIS
Dra. ANALICE GIGLIOTTI. (RJ)
TRANSTORNOS ALIMENTARES E DEPENDENCIA QUIMICA
Dr. VALDIR CAMPOS (MG)
COMPULSÕES NO MUNDO MODERNO (INTERNET, VIDEOGAME, FACEBOOK)
Dr. BRUNO PALAZZO NAZAR(RJ)
Das 12:40 hs às 14:30 hs: ALMOÇO
(proposta) SIMPÓSIO DA INDÚSTRIA
Das 14:30 hs às 16:20 hs
MESA REDONDA 03
ATUALIZAÇÃO NO TRATAMENTO DAS DEPRESSÕES E DO ESTRESSE
Coordenador da Mesa: Dr. PAULO CESAR PEDROSA ARAGAO (ES)
DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ASPECTOS DIAGNÓSTICOS, PSICOSSOCIAIS E GENÉTICOS
Dr. HUMBERTO CORREA (MG)
TRATAMENTO DA DEPRESSÃO RESISTENTE
Dra.FÁTIMA VASCONCELOS (RJ)
STRESS, ANSIEDADE E DEPRESSÃO
Dr.ANTONIO EGIDIO NARDI (RJ)
Palestrante 04: SÍNDROME DE BURNOUT
Dra.VALÉRIA PAGNIN (RJ)
Das 16:20 hs às 17:00 hs: COFFEE BREAK

Das 17:00 hs às 18:50 hs:
MESA REDONDA 04
CONCEITOS DE PSIQUIATRIA FORENSE
Coordenador Dr. MARIA IZA HERKENROFF ARAUJO (ES)
Palestrante. 01:
Dr. TALVANE MORAES(RJ)
Palestrante 02:
Dr. HELIO LAUAR(RJ)
Palestrante 03:
Dr. PAULO REPSOLD(MG)
Das 18:30 hs às 20:00 hs: SESSÃO DE ABERTURA
CONFERENCISTA: Dr. ANTONIO GERALDO DA SILVA (DF)
Presidente da ABP
Coordenador da Conferencia Dr. MARCOS ALEXANDRE GEBARA MURARO (RJ)
Das 20:00 hs às 22:00 hs: COQUETEL DE BOAS VINDAS

Dia 15: SÁBADO:
Das 08:30 hs às 09:30 hs: CONFERÊNCIA – 03
“O QUE A NEUROCIENCIA PODE FAZER PELA PSIQUIATRIA”
CONFERENCISTA: Dr. MARCOS GEBARA (RJ)
Coordenador da Conferencia Dr. FAUSTO AMARANTE (ES)
Das 09:30 hs às 11:10 hs
MESA REDONDA 05 - (proposta) A CLÍNICA DA BIPOLARIDADE
Coordenador da Mesa: Dr. AILTON ROCHA (ES)
Palestrante. 01:
Dr. FERNANDO NEVES (MG)
Palestrante 02:
Dra. GILDA PAOLIELO(MG)
Palestrante 03:
Dr. ROMILDO FANUCCI BUENO (RJ)
Das 11:10 hs às 13:00 hs:
MESA REDONDA 06
CLÍNICA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
Coordenador da Mesa: Dra. TELMA FREITAS PIMENTA. (ES)
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA CRIANÇA
Dr. FÁBIO BARBIRATO (RJ)
TDA/H NA INFÂNCIA E NO ADULTO
Dr. ANTONIO ALVIM(MG)
DEPRESSÃO NA INFÂNCIA
Dra. LUCIANA CARVALHO (MG)
O ESPECTRO DO AUTISMO
Dr. LUCIO SIMÕES LIMA (RJ)
Das 13:00 hs às 14:40 hs:
MESA REDONDA 07 - GENÉTICA EM PSIQUIATRIA

Coordenador da Mesa: Dr. MARCELO PIRAMA (ES)
REGULAÇÃO EPIGENÉTICA E PSICOFENÓTIPO
Dr. MARCOS GEBARA
FENÓTIPOS COMPORTAMENTAIS E CLASSIFICAÇÃO EM PSIQUIATRIA
Dr. MARCELO ALLEVATO (RJ)
COMO O AMBIENTE E A GENÉTICA INTERAGEM PARA INFLUENCIAR O NOSSO COMPORTAMENTO.
Dr. HUMBERTO CORRÊA (MG)
Das 14:50 hs 16:10 às hs:
MESA REDONDA 08 –
DEPENDENCIAS QUIMICAS
TRATAMENTO DO ALCOOLISMO
Dr. JORGE JABER (RJ)
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NAS DEPENDENCIAS QUIMICAS
Dr. FREDERICO GARCIA (MG)
Palestrante 03: TDA/H E DEPENDENCIA QUIMICA
Dr. SÉRGIO BOURBON CABRAL (ES)
Palestrante 04:
Dr. OSVALDO SAIDE (RJ)

16:10 hs – ENCERRAMENTO.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sem Censura -TDAH


O Sem Censura recebeu o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, para falar sobre o diagnóstico e o uso de remédios para quem sofre de TDAH.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

TV Câmara - TDAH

O presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva, estará hoje às 17h no Participação Popular, da TV Câmara. O tema do programa é “Geração Tarja Preta”. Será discutido o uso dos psicotrópicos, os dados na automedicação ou medicação irregular e as medidas que devem ser tomadas para restringir a venda e comercialização dos remédios. A campanha Não à Medicalização da Vida, promovida pelo Conselho Federal de Psicologia, também será abordada. A TV Câmara pode ser acessada pelos canais Tecsat 16, Skynet 113 e DirecTV 235. Assista! Compartilhe a informação com os amigos!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sem Censura - TDAH




O Sem Censura desta quinta-feira recebe o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, para falar sobre o diagnóstico e o uso de remédios para quem sofre de TDAH।A presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, Iane Kestelman, vai explicar os benefícios do diagnóstico e do tratamento correto do TDAH।O economista Roberto Zent Graf vai falar sobre inadimplência e dar dicas de como sair das dívidas.A peça teatral “Cabaret” será o assunto do ator Jarbas Homem de Mello.O programa recebe também a cantora Ana Costa, que lança seu CD “Hoje é o melhor lugar”.















quarta-feira, 18 de julho de 2012

Psiquiatra alerta que uso de remédio só deve ser feito após avaliação de especialista

Psiquiatra alerta que uso de remédio só deve ser feito após avaliação de especialista
O Dia
Rio de Janeiro - RJ
Diagnóstico de doenças psiquiátricas exige किददो

Doenças psiquiátricas são muito sérias e exigem atenção, mas são curáveis e não justificam fobia ou preconceito. Especialistas afirmam que pais que desconfiam que os filhos podem estar com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou outros distúrbios devem procurar profissionais qualificados para que a doença não seja confundida.


Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva afirma que pais de crianças em idade escolar devem começar a se preocupar com estados como desatenção, inquietude, hiperatividade e impulsividade quando começarem a observar que existem perdas não-pontuais no aprendizado ou na vida social।

“É a hora de procurar um psiquiatra। Ele vai ter as ferramentas para fazer o chamado diagnóstico diferencial e distinguir, por exemplo, o TDAH tanto de problemas físicos, como o hipertireoidismo, e outras doenças psiquiátricas, como o transtorno bipolar. Ambos têm sintomas que são comuns ao TDAH”, explica o médico.

Ele afirma que, em muitos casos, o paciente de TDAH pode ter ainda outro transtorno psiquiátrico. “Quando adulto, o paciente de TDAH pode acumular doenças como o alcoolismo”, explica.

O médico diz que o TDAH não é difícil de tratar. “O tratamento envolve medicamentos, mas, depois da adolescência, cerca de 40% podem abandoná-los e outros, diminuir a quantidade. O importante é ter o acompanhamento, que pode envolver ainda a psicoterapia”, diz. Sobre os remédios, Silva explica que, dependendo do caso, podem ser usados o metilfenidato ou antidepressivos mais leves: “Pregamos o uso racional e condenamos tanto o uso indiscriminado como a falsificação de receitas e medicamentos”.

फोंते: http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14915:psiquiatra-alerta-que-uso-de-remedio-so-deve-ser-feito-apos-avaliacao-de-especialista&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

terça-feira, 17 de julho de 2012

Psicofobia: preconceito contra doentes mentais

domingo, 15 de julho de 2012

ALZHEIMER



sábado, 14 de julho de 2012

AUTISMO



sexta-feira, 13 de julho de 2012

प्सिकोफोबिया é क्रीमे!!!

Diáरिओ दे पेर्नाम्बुको!!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Votos e milhões

Votos e milhões
Autor(es): Tereza Cruvinel
Correio Braziliense - 08/07/2012


As campanhas continuam cada vez mais caras. O pleito de 2008 custou R$ 2 bilhões, 57% a mais que o de 2004

Os mesmos partidos que estão aí se engalfinhando na largada da campanha eleitoral, e ao longo dela vão trocar socos e pontapés, parecem ter feito acordos em algumas capitais e grandes cidades para apresentar aos tribunais estimativas de custos de campanha semelhantes e bastante folgadas, para não dizer superestimadas. Este rumor corrente no meio político encontra evidências nos registro das principais candidaturas. Em São Paulo, o tucano José Serra estimou o custo de sua campanha em R$ 98 milhões. O petista Fernando Haddad fixou o da sua em R$ 90 milhões. Os concorrentes estimaram custos pouco menores. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, estimou gastos de R$ 25 milhões. Seus correntes Rodrigo Maia (DEM), Otavio Leite (PSDB), Freixo (PSol) e Aspásia Camargo (PV) projetaram custos de R$ 23 milhões. Em Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) estimou que sua campanha custará R$ 35 milhões e Patrus Ananias (PT) fixou o custo da sua em R$ 20 milhões. Não deve ter havido clima para o conchavo financeiro. De todo modo, as campanhas continuam cada vez mais caras. O pleito de 2008 custou R$ 2 bilhões, 57% a mais que o de 2004, segundo dados do TSE. Ninguém duvida de que esta progressão aritmética será mantida este ano. Registradas as candidaturas e estimativas de gastos eleitorais, os partidos começam agora uma outra disputa, invisível para o eleitor, para ver quem arrecada mais. Desnecessário dizer que o caixa 2 vai comparecer e alimentar os "dutos" criados pelos "valérios" da vida.

Foi pensando nessas coisas que o deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara, abordou o senador Aécio Neves no Congresso (antes ainda do barraco de Belo Horizonte entre PT, PSB e PSDB).

"Quero fazer um apelo ao provável candidato do PSDB a presidente em 2014: deixemos o caixa de campanha fora da disputa e vamos nos concentrarmos no debate das ideias e projetos para o país. Podemos garantir este salto de alta qualidade democrática aprovando o financiamento público de campanhas para 2014, como primeiro ponto de uma reforma política gradual."

Aécio, receptivo, pediu a proposta de Fontana para analisar.

Ela propõe o financiamento das campanhas unicamente com recursos de um fundo a ser criado para este fim, com verbas federais. Os fiscalistas se arrepiam, mas ainda vão entender que a União perde muito mais com a regra atual, que leva à recompensa dos doadores por meio da corrupção. O fundo poderia receber doações de pessoas físicas e jurídicas, mas não os partidos e candidatos. Se isso ocorrer, haverá punição administrativa, eleitoral e criminal. Recursos próprios (dos candidatos ricos) também ficam vedados. Só os partidos, com a quota recebida do fundo, realizariam gastos de campanha e prestariam contas à Justiça Eleitoral, com acompanhamento da sociedade pela internet. Fontana admite a contratação de cabos eleitorais remunerados, desde que sejam previamente registrados nos tribunais eleitorais. Apresenta uma fórmula mais palatável para os pequenos partidos na divisão dos recursos. Haveria uma divisão igualitária de 5% dos recursos entre todos os partidos registrados no TSE. Igualitariamente seriam divididos 10% do fundo entre os que tenham pelo menos um deputado federal e outros 10% entre os que tenham mais de 10 deputados federais. Os 65% restantes seriam divididos segundo o número de deputados federais ou estaduais (dependendo da eleição).

A proposta é para ser debatida e negociada. Mas, para vigorar em 2014, teria que ser aprovada no primeiro semestre do ano que vem. É tempo de a classe política enfrentar a mudança ou desistir dela, assumindo que gosta mesmo é do sistema nefasto que temos.

CPI da redundância
Esta CPI do Cachoeira já encontrou todo o serviço de investigação pesada realizado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Cachoeira já está preso, a Delta já desmoronou, Demóstenes já está sendo cassado. O falatório que se ouve não trouxe nada além do apurado. Agora, aprovou novas convocações, que dificilmente trarão elementos novos. "Para mim, devíamos estar formulando contribuições para que os delitos descobertos não se repitam, seja por meio de novas leis ou regras administrativas", diz angustiado senador Walter Pinheiro (PT-BA). Ele teme que a CPI vire suco depois do recesso, quando entram em cartaz a campanha e o julgamento do mensalão.

Tesouros revelados
Um rico acervo artístico é inacessível à maioria dos brasileiros. Não está nos museus (já pouco frequentados), mas fechado em repartições públicas. Por exemplo, as Cenas brasileiras, de Cândido Portinari, que pertencem ao Banco Central e de lá nunca saíram. Seus 12 quadros, entre eles o Descobrimento do Brasil, poderão ser vistos no Congresso, na mostra Retratos da brasilidade. Aberta no dia 3, no Salão Nobre, vai até o dia 16. Já no Salão Negro, estará o óleo de Vítor Meirelles Primeira missa no Brasil, de 1859, que antes de vir a Brasília deixou apenas duas vezes o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio. A mão diligente e discreta nessas iniciativas é a do chefe de gabinete da Presidência da Câmara, José Humberto de Almeida, com o apoio do presidente Marco Maia.

Psicofobia deveria ser crime
Poucos sabem que a palavra acima designa o preconceito contra o portador de doença mental, mais frequente entre nós que a homofobia, tão em voga. Segundo o Ministério da Saúde, 21% dos brasileiros sofrem de algum transtorno mental. O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, tenta convencer os senadores a incluir emenda a respeito no novo Código Penal.

Patíbulo
Elegante, o presidente do Senado, José Sarney, que já engoliu ofensas de Demóstenes Torres, diz apenas que ele enfrenta situação "desfavorável" na Casa. Torres deve contar com, no máximo, entre 10 e 14 votos contra sua cassação, marcada para acontecer na quarta-feira.

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/7/8/votos-e-milhoes

quarta-feira, 11 de julho de 2012

XI Jornada Brasiliense de Psiquiatria com Preço Promocional até o final do mês

Saiba mais: www.apbr.com.br

terça-feira, 10 de julho de 2012

Novo Código Penal: início da luta contra o preconceito ao doente mental

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria se reuniu hoje (4/7) com o senador Paulo Davim (PV-RN). Na pauta os projetos da ABP e a luta da entidade para tornar crime a Psicofobia – preconceito contra os portadores de transtornos e deficiências mentais.
Antonio Geraldo da Silva mostrou ao parlamentar do Rio Grande do Norte dados do Ministério da Saúde que mostram que pelo menos 46 milhões de brasileiros tem problemas mentais, ou seja, 21% da população. Ele ressaltou que a ABP começou o trabalho contra o preconceito há sete meses quando lançou a campanha A Sociedade contra o Preconceito, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em novembro passado, no Rio de Janeiro.
O Presidente da ABP pediu o apoio do Senador para a proposição de uma emenda ao Código Penal – que começa a ser analisado no Senado – criminalizando a psicofobia. “Nossa causa tem o reconhecimento das entidades médicas – Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos e Associação Médica Brasileira – e precisa da participação dos parlamentares brasileiros”, argumentou Antonio Geraldo.
O senador Paulo Davim disse que o momento é oportuno e que vai apresentar emenda criminalizando a psicofobia. “É o inicio de uma luta. Os doentes mentais têm direito a serem tratados com respeito e a hora é agora com a análise do anteprojeto do Código Penal. Se homofobia e xenofobia são considerados crimes de racismo, a psicofobia também precisa ser criminalizada”, completou o Senador.
Paulo Davim quer realizar uma audiência publica para discutir a psicofobia e pediu que a ABP indicasse os participantes do encontro.
O presidente da ABP disse que pelo menos três vertentes de pensamento devem participar da audiência: representantes de pacientes, o governo e a área médica. A audiência está prevista para acontecer em agosto, em Brasília.


Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Depressão, cerca de 25% da população já teve, tem ou terá

Depressão, cerca de 25% da população já teve, tem ou terá
Debate com Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria e Miguel Chalub, psiquiatra e professor da UFRJ e Uerj.

Ouça: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/show-da-noticia/2012/07/07/DEPRESSAO-CERCA-DE-25-DA-POPULACAO-JA-TEVE-TEM-OU-TERA.htm

sexta-feira, 6 de julho de 2012

XI JORNADA BRASILIENSE DE PSIQUIATRIA

Mais um evento com a marca APBr, garantia de atualização profissional com qualidade.



Data: 24 e 25 de Agosto de 2012

Local: Hotel San Marco - SHS Qd. 05, Bloco C Brasília - DF.

Informações: Mais um evento com a marca APBr, garantia de atualização profissional com qualidade.

Telefone: 61.3443-1623

e-mail: faleconosco@apbr.com.br

Site: www.apbr.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

“Relaxa, vai passar, isso é temporário... Se você não diz isso sobre câncer, também não diga sobre depressão”

No desembarque do aeroporto JFK, em Nova York, no começo deste ano, o outdoor que recebia milhares de pessoas diariamente não trazia nenhuma bela foto da cidade ou mensagem de boas-vindas. O que os viajantes encontravam era uma enorme propaganda com a mensagem: “Relaxa, vai passar, isso é temporário... Se você não diz isso sobre câncer, também não diga sobre depressão”. A ironia desconcertante da publicidade reflete muito da imagem que alguns transtornos mentais ainda recebem por parte da sociedade: para alguns, um destempero; para outros, uma fraqueza. Mas a depressão é um transtorno mental dos mais graves e incapacitantes. Dentre as 10 principais causas de afastamento do trabalho em todo o mundo, cinco são decorrências de transtornos mentais. A depressão aparece em primeiro lugar.

Para 46 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, a depressão é uma realidade: 20% a 25% da população já teve ou tem depressão ao longo da vida. A incapacitação profissional, a falta de interesse e de motivação para participar de atividades sociais rotineiras e de ter prazer nas coisas de que gosta e com as pessoas que ama, transforma dramaticamente o cotidiano dessas pessoas, o de seus familiares e amigos, trazendo consequências devastadoras. Essa falta de capacidade de se relacionar tem efeitos profundos e duradouros, que dificultam a reinserção social dos que tentam se recuperar de um episódio de depressão.

Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que a depressão e os demais transtornos mentais atingem a muitos brasileiros, o preconceito em torno a eles é crescente na sociedade. Já é hora de combater essa discriminação, como atualmente já se faz com os homossexuais, negros e mulheres. A expressão psicofobia expressa justamente o nefasto preconceito contra os doentes mentais e portadores de deficiência.

Se não se deve debochar ou subestimar de doenças como o câncer, conforme apontou o outdoor no aeroporto americano, também não há razão para as doenças mentais não serem encaradas com a seriedade que ela pede e seus portadores exigem. Há várias formas de preconceito, entre elas a própria negação da doença como algo menor ou passageiro. Como disse Albert Einstein, lamentando a triste época em que vivia, “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Em pleno 2012, ideias preconceituosas devem ser combatidas com ainda mais veemência. É chegada a hora de a sociedade olhar com maturidade e respeito para os portadores de transtornos mentais.

Psicofobia é crime.

*ANTÔNIO GERALDO DA SILVA é psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=413348&edicao=13345&anterior=1

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Psicofobia chega aos meios de comunicação

A discussão sobre o preconceito contra os doentes mentais finalmente chega aos meios de comunicação


No último domingo (23/06), o jornal O GLOBO publicou no primeiro caderno artigo assinado pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, sobre psicofobia, que é o medo, preconceito ou discriminação contra os doentes mentais.

O espaço reservado por um dos maiores jornal do país mostra a importância que o tema tem nos dias atuais e como influencia a nossa sociedade. Afinal, segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos 46 milhões de brasileiros tem problemas mentais – 25% da população. Dado alarmante que precisa de análise e comprometimento das autoridades, médicos e entidades para promover uma politica de saúde pública eficiente.

A ABP começou o trabalho contra o preconceito há mais de um ano quando do lançamento da campanha Sociedade contra o Preconceito, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em novembro passado, no Rio de Janeiro.

Personalidades como Cássia Kiss e Chico Anysio (in memorian) aderiram à causa.

O grande humorista deixou a piada de lado ao externar uma opinião que sensibilizou a todos que assistiram o depoimento gravado: ‘preconceito contra o doente mental é crime’.

O projeto Sociedade contra o Preconceito saiu do papel e das discussões cientificas e está ganhando as ruas e os noticiários. A ABP quer disseminar a ideia e unir todos contra um dos grandes crimes – ainda impune – que é a Psicofobia. “Somente juntos poderemos desmistificar e acabar de vez com o que é dito e pensado de forma errônea sobre os portadores de transtornos e deficiências mentais”, argumenta Antonio Geraldo.
Fonte: http://www.bairral.com.br/blog/2012/06/psicofobia-chega-aos-meios-de-comunicacao/

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