sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ABP alerta para o aumento no número de suicídios

Associação Brasileira de Psiquiatria alerta para o aumento no número de suicídios
O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, fala do suicídio enquanto problema de saúde pública. Segundo ele, além das vítimas, suicídio impacta de forma profunda no equilíbrio emocional das famílias. Ele cita projetos de prevenção em escolas e hospitais. "Precisamos falar desse assunto para que as pessoas que pensam em suicídio se manifestem e possam receber a atenção devida", destaca o médico.



Fonte: http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2011-09-29/associa%C3%A7%C3%A3o-brasileira-de-psiquiatria-alerta-para-o-aumento-no-n%C3%BAmero-de-suic%C3%ADdios

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ONU recebe denúncia de 66 casos de tortura em clínicas psiquiátricas

Pacientes acorrentados, sessões de choque, amputações de dedos e mortes violentas em locais de internação psiquiátrica e de atendimento a dependentes químicos no Brasil foram denunciados, ontem, à Organização das Nações Unidas (ONU). A lista com 66 casos entregue a Wilder Tayler, representante do Subcomitê de Prevenção à Tortura da entidade, pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), traz ocorrências em 15 unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal. O objetivo, segundo o presidente do CFP, Humberto Verona, é pressionar autoridades brasileiras, por meio da organização internacional, a darem uma resposta às violações de direitos humanos ocorridas dentro das instituições fechadas.



“São brasileiros que estão sendo torturados e mortos debaixo dos nossos olhos e nenhuma atitude é tomada”, lamenta Verona, destacando que já entregou as mesmas denúncias ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Direitos Humanos. Os 66 casos relatados no documento abrangem quatro regiões do país. A exceção é o Norte. São Paulo e Pernambuco lideram o ranking da violência praticada nas unidades de tratamento dos mais variados tipos — públicas; privadas, mas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS); e particulares, além de comunidades terapêuticas, entidades que lidam com viciados em álcool e drogas. As violações ocorreram de 2001 a agosto de 2011, concentrando-se nos últimos três anos.

Ao ouvir o presidente do CFP detalhar os dados do relatório, Tayler classificou as denúncias como “graves” e se comprometeu a analisá-las. Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, é preciso investigar todas as denúncias de maus-tratos a fim de aperfeiçoar o atendimento prestado à população, sobretudo a parcela mais pobre, mas não fechar hospitais. “Pergunto-me qual a motivação das denúncias e quais as soluções propostas. O que me preocupa é a lógica do Ministério da Saúde, calcado na reforma antimanicomial, de fechar unidades, alternativa mais fácil em vez de transformá-las em centros de excelência”, critica. O Ministério da Saúde informou que está fazendo uma auditoria nos 201 hospitais psiquiátricos do país a fim de verificar irregularidades.

Negligência

Um dos três casos ocorridos no Distrito Federal diz respeito à morte de um jovem dependente químico na clínica Recanto, localizada em Brazlândia, há cerca de dois anos. A família do rapaz duvida da tese de suicídio e acusa o local de negligência, com base no laudo cadavérico, que apontou maconha e álcool no organismo do paciente. Além disso, o rapaz teria comentado que substâncias ilícitas circulavam pelo lugar de tratamento. O dono da clínica, Deusdete Benevides, nega que o paciente tenha sido vítima de homicídio ou descuido. “Já pegamos drogas por aqui, é verdade. Às vezes, é o próprio familiar que traz. Não temos poder de polícia para revistar visitantes, mas fazemos pentes-finos uma ou duas vezes por semana”, explica.

Financiamento polêmico

O Ministério da Saúde prepara dois editais para financiar as comunidades terapêuticas que lidam com usuários de drogas. A determinação para que tais entidades integrem a estratégia do governo de atendimento a dependentes químicos partiu da presidente Dilma Rousseff, ocasionando um racha no governo. Muitas autoridades do setor são contrárias à ideia por entenderem que as comunidades não têm capacitação para esse fim. Entre categorias de profissionais da área, o projeto também é repudiado. “Verdadeiro absurdo colocar dinheiro público nesses locais, que, para funcionar, basta ter um profissional de nível superior como responsável”, critica Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria
 
Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,12/2011/09/27/interna_brasil,271512/onu-recebe-denuncia-de-66-casos-de-tortura-em-clinicas-psiquiatricas.shtml

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chico Anysio: “Se eu não fosse deprimido seria um louco com tantas pessoas por quem sou responsável"



Chico Anysio: “Se eu não fosse deprimido seria um louco com tantas pessoas por quem sou responsável"


Este ano, ele viu a morte de perto, três vezes. Mas isso, felizmente, ficou para trás.

O comediante também falou sobre seus problemas psicológicos. "Se eu não fosse deprimido seria um louco com tantas pessoas por quem sou responsável", disse Chico Anysio, que revelou conversar com seu psiquiatra uma vez por semana há 18 anos.

São 80 anos de idade e 64 de carreira. Mais de 200 personagens históricos. Entre eles, o Professor Raimundo, o galã Alberto Roberto, a linguaruda Salomé, Bento Carneiro, o vampiro brasileiro... A lista vai longe.

Veja outras entrevistas do quadro 'O que vi da vida'

Ele é Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, o nosso Chico Anysio, mestre do humor, o cearense que queria ser advogado, mas que, por causa de um par de tênis, ganhou o rádio, o teatro, a TV. Este ano, ele viu a morte de perto, três vezes. Mas isso, felizmente, ficou para trás. Com a palavra, Chico Anysio. Veja a íntegra da entrevista no vídeo no site: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1671318-15605,00.html

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Governo descumpre metas anunciadas em Plano de Enfrentamento ao Crack

Vinte milhões de brasileiros viciados em álcool, quase 4 milhões de usuários de maconha e uma quantidade ainda indefinida de dependentes de crack, com estimativas que variam de 600 mil a 2 milhões, são insuficientes para mobilizar o governo federal na construção de uma rede de atendimento. Mais de um ano depois do lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack, o Ministério da Saúde (MS) não conseguiu cumprir nenhuma meta prometida na ocasião. Dos 136 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) especializados em drogas previstos para o fim deste ano, apenas 20 saíram do papel. Só dez unidades funcionam 24 horas no país, embora 110 tenham sido anunciadas. E nem 250, entre os 2,5 mil leitos em hospitais gerais prometidos, chegaram a ser abertos (veja arte).


O secretário de Atenção à Saúde do MS, Helvécio Magalhães, reconhece o problema, explicando que houve mudanças na forma de financiar o serviço. “Vimos que aumentar diárias para leitos em hospitais gerais não funciona. Ter dois, três leitos, de forma isolada, pouco ajuda. Agora, vamos financiar integralmente enfermarias completas, de 10 a 20 vagas, de forma mais prática e econômica”, diz. Magalhães destaca ainda que a pasta tem feito reuniões com governadores, secretários e prefeitos para tratar da expansão da rede. “Além de ser uma estrutura complexa, com diversos serviços envolvidos, há carência de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais capacitados, inclusive nas emergências.”

Para Osmar Terra, ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul e atual deputado federal, é inexplicável a lentidão na ampliação do atendimento. “Criamos mil leitos no estado entre 2009 e 2010. Como? Remunerando os hospitais. Além dos cerca de R$ 1 mil que vinham do SUS, pagávamos R$ 1,9 mil. Os leitos surgem”, diz. A falta de Caps especializados em álcool e drogas é outra crítica recorrente. São 262 no total, concentrados em determinadas regiões. O Norte é a mais problemática. A população do Amazonas, por exemplo, não tem nenhum. O Nordeste e o Centro-Oeste, inclusive o DF, que abriu unidades ainda não credenciadas pelo Ministério da Saúde, também sofrem com o problema.

Horário comercial

Uma queixa comum dos usuários dos Caps é o horário de funcionamento. Por isso, o governo prometeu que colocaria 110 centros, nos municípios com mais de 250 mil habitantes, para atender 24 horas. Apenas uma unidade especializada em álcool e drogas, no Rio de Janeiro, presta esse serviço.

Segundo Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o atendimento hoje é insuficiente. “São pessoas que precisam passar por um processo de desintoxicação. Falando de crack, então, não podemos prescindir da internação, mesmo breve. Mas os Caps simplesmente não funcionam à noite”, critica Antônio. Magalhães, secretário do MS, reconhece a carência. “É verdade que temos avançado pouco na questão da dependência química, mas vamos aumentar o financiamento dos Caps. Vale destacar, porém, que eles sozinhos não adiantam. É preciso a rede funcionando, que inclui serviço social, educação, prevenção”, afirma
 
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,12/2011/09/04/interna_brasil,268317/governo-descumpre-metas-anunciadas-em-plano-de-enfrentamento-ao-crack.shtml

Ações antidrogas propostas pelo governo estão atrasadas | Nacional: Estado de Minas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia Mundial do Alzheimer

Em 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Alzheimer. A data, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como objetivo promover a conscientização da população sobre a doença. Saiba mais: http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=36


ABP Comunidade :: Responsabilidade Social

www.abpcomunidade.org.br

Demências / Alzheimer Demência é uma palavra que caracteriza um grupo de sintomas causados por uma doença que afeta o cérebro. Diversas doenças diferentes podem causar sintomas de demência, como alterações na memória e na capacidade de realizar tarefas que os portadores realizavam com facilidade a.....

Problemas Mentais são os que mais afetam a vida da população...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

X JBP atinge seus objetivos científicos e de público.

X JBP atinge seus objetivos científicos e de público.


Os psiquiatras brasileiros estão preocupados com o avanço do crack e outras drogas no país. O sentimento foi manifestado durante a X Jornada Brasiliense de Psiquiatria que aconteceu em Brasília no período de 26 e 27 de agosto último, com a relevante presença de médicos, psicólogos, residentes e estudantes de medicina.

Na palestra sobre Dependência Química, ministrada pelos psiquiatras Analice Giglioti (RJ), Luiz Carlos Illafont Coronel (RS) e Carlos Salgado (RS), eles falaram sobre a eficácia da internação involuntária. “A internação não precisa ser voluntária para ser eficaz”, explicou Analice Giglioti desmistificando o fato de que se o doente não quiser ser internado, o tratamento não tem o resultado esperado. Luiz Carlos Coronel lembrou um caso de sucesso obtido com o tratamento apenas da família. “Se a família for orientada, a ajuda terapêutica será ampliada”, disse, lembrando ainda que é preciso ter paciência e persistência para o tratamento do doente.

Este ano, a X Jornada Brasiliense de Psiquiatria abordou como tema principal “As dúvidas de consultório”. E quem nunca no consultório não se deparou com o suicídio e a dificuldade de atendimento aos doentes mentais nas emergências dos hospitais? Temas que foram abordados pelos psiquiatras Carlos Eduardo Zacharias (SP), Humberto Coreia (MG), e Alexandrina Meleiro (RJ), sob a coordenação de Fátima Vasconcellos (RJ). Considerado também um problema de saúde pública, os médicos falaram sobre como identificar um comportamento suicida, uma vez que não há testes ou critérios preditivos absolutos que estabeleçam quem irá ou não cometer suicídio, explicou Alexandrina Meleiro. Ela lembrou ainda que 1,5 milhão de pessoas morrerão por suicídio até 2020 e que no Brasil a cada 40 segundos, uma pessoa
comete suicídio.

Outras dúvidas de consultório abordadas na X Jornada Brasiliense de Psiquiatria foram esquizofrenia tema da palestra dos psiquiatras Geder Grohs (SC), Itiro Shirakawa (SP) e José Reinaldo do Amaral (GO), e transtorno de humor bipolar, assunto dos médicos André Brasil (BA), Eduardo Pimentel (SC), Fábio Gomes de Matos e Souza (CE) e Irismar Reis de Oliveira (BA).

A depressão, outro problema de saúde que também preocupa os psiquiatras brasileiros, foi tema de palestra dos médicos, João Romildo Bueno (RJ) e Pedro Lima (RS).Os médicos lembraram que de acordo com a OMS, Organização Mundial de Saúde, a depressão, problema psiquiátrico erroneamente encarado como fraqueza e não doença, atinge pelo menos 500 milhões de pessoas no mundo, e que a doença avança em número de vítimas devendo ser a enfermidade de maior impacto social em 2020.

Fonte: APBr

Data: 21/06/2011

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