quarta-feira, 18 de novembro de 2009

‘‘O estresse adiciona sabor, desafio e oportunidade à vida’’

CAPA
Estado de nervos

Todos estão expostos a situações de tensão e angústia que podem levar a um quadro de estresse. o segredo é saber conviver com elas e superá-las
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Flávia Duarte e Maria Clarice Dias // texto e produção
Ricardo Borba // Fotos

‘‘O estresse adiciona sabor, desafio e oportunidade à vida’’, afirma Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília. Visto por um ângulo assim tão otimista, o estresse — adaptação para o português da palavra inglesa stress — deve ser encarado como uma questão de sobrevivência. O estado de nervos, traduzido como uma violência a uma situação de equilíbrio, prepara o organismo para lidar com a novidade, seja ela boa ou má. O corpo, nesses momentos, se esforça para escapar do aperto da melhor forma possível e até mesmo ensaia os melhores passos para controlar a euforia. O coração bate mais rápido, o raciocínio torna-se acelerado e os hormônios que interferem no estado de alerta também são ativados.

O problema é quando a provocação ao cotidiano torna-se repetitiva. Com tanta aporrinhação, o corpo sucumbe. E, diante do caos do trânsito, de um assalto, do medo de sair à rua, da falta de dinheiro, do desemprego, de um assassinato, fica difícil aproveitar o lado bom desse estado. ‘‘Estamos sendo massacrados pela realidade’’, diz a psiquiatra Flávia Batistuta Pires, médico do Hospital São Vicente de Paula e do Hospital das Forças Armadas.

Segundo Flávia, o cérebro está sendo preparado para viver o perigo e terá que se adaptar da melhor forma a isso. ‘‘O bombardeio dos fatos estressantes levará a uma seleção natural, e tudo indica que só os mais fortes sobreviverão’’, analisa a médica.

O Dicionário Inglês-Português editado por Antonio Houaiss traduz stress como pressão, esforço, tensão, carga, estafa... Na verdade, é meio que uma combinação de tudo isso e seus efeitos sobre cada pessoa.

A receita para se livrar da ameaça do estresse e do risco de adoecer por causa dele exige uma forte disposição de mudança pessoal. ‘‘Quem conseguir analisar as próprias reações diante de agentes estressores e criar mecanismos de compensação para lidar com eles passará pelo estresse de maneira mais saudável’’, avalia Eliane Corrêa Chaves, professora-doutora do Instituto de Enfermagem da Universidade de São Paulo e especialista no tema.

Uma mudança de personalidade pode tornar cada um mais forte diante da ameaça do estresse. Com todos mais durões, a chance de sobrevivermos à realidade aumenta. Na guerra de nervos, características sociais, emocionais e físicas do sujeito definem aqueles que se machucarão menos. ‘‘A pessoa mais madura emocionalmente consegue reagir às situações novas de forma mais equilibrada’’, explica a psicóloga Maria Adélia Mac Fadden, especialista em medicina psicossomática da Universidade de Campinas (Unicamp).
E não adianta fugir do estresse, ele aparece nas situações rotineiras e é preciso estar preparado quando os nervos começarem a ter uma crise. Pedir ajuda aos amigos e familiares, planejar estratégias de solução dos problemas são formas bem eficazes para lidar com as situações de desgaste. De nada adianta cruzar os braços e deixar que o problema corroa ainda mais o físico e o emocional. Nessa hora, fazer atividades físicas, participar de grupos de arte, oração, sair com os amigos e desenvolver técnicas de relaxamento podem ajudar. E muito.
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Passo de nove a dez horas por dia dentro de um ônibus. Motorista te fecha, não respeita seta, não respeita sinal. Pedestre também acha que a faixa é lugar para desfilar. A verdade é que esse dia-a-dia estressa. Os engarrafamentos aumentaram muito na cidade. Chego em casa tão cansado e irritado que infelizmente desconto em outras pessoas. É um ciclo vicioso. Muitas vezes até me vejo agredindo as pessoas verbalmente no trânsito. É o que nos resta e um acaba jogando a culpa no outro. Sem falar que todos os dias você vê dois, três atropelamentos e muitas mortes. Infelizmente, é muito triste.

Luciano Lopes,
30 anos, cobrador de ônibus


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CAPA
O estresse do brasiliense

Violência urbana, trânsito complicado, medo do desemprego, a seca e a solidão são os principais fatores de estresse da população brasiliense



Cláudia Maria Silva: desemprego aos 18 anos e sem dinheiro para pagar as contas


O paulistano sofre com os engarrafamentos quilométricos. No Rio de Janeiro, a violência atinge dimensões assustadoras. E qual é o principal responsável pelas dores-de-cabeça contínuas, cansaço exagerado, perda de produtividade e irritabilidade do brasiliense?
Apesar de o Plano Piloto ainda viver num frágil mundo da fantasia, a violência urbana que marca várias regiões do Distrito Federal também já começa a alterar a rotina da população que vive na cidade planejada. Medo de assalto, da violência no trânsito, de morrer. Os dias que seguem a um ato de violência são marcados por puro estresse.

Foi o que aconteceu com o médico Rodrigo (nome fictício) há três anos. Na volta de uma festa, às onze da noite, ele foi abordado por rapazes armados num semáforo na W3 Sul. Ficou como refém até a manhã seguinte, quando finalmente os caixas eletrônicos voltaram a funcionar e os bandidos sacaram R$ 2 mil da sua conta. ‘‘Passei uma semana sem ir trabalhar e não conseguia falar com ninguém. Quando pegava o carro vinha toda aquela sensação novamente’’, conta. Até hoje, ele vive a tensão de sair à noite.

Além da violência das ruas, a ameaça de perder o emprego também está no ranking dos importantes agentes estressantes tanto no Plano como nas demais cidades, onde mora mais gente com pouca qualificação profissional. Segundo a Secretaria de Estado de Trabalho do Governo do Distrito Federal, até fevereiro deste ano 21,7% da população economicamente ativa do DF estavam à procura de emprego. ‘‘O temor da demissão começa a se transformar num dos mais virulentos causadores de estresse no DF’’, avalia Brasilmar Ferreira Nunes, sociólogo da Universidade de Brasília.

O medo de ficar desempregada já virou realidade para Cláudia Maria Silva. Há três meses, ela foi demitida da loja em que trabalhava, em Planaltina. Aos 18 anos, Cláudia sente a angústia de não ter como pagar as contas. ‘‘Choro muito porque moro com a minha prima, e ela e o marido também estão sem trabalho’’, conta, com a voz embargada, a jovem que não tem o 2º grau completo. ‘‘Sem estudo não consigo um bom emprego.’’

Já entre os funcionários públicos mais qualificados, o estresse vem com o temor de perder um cargo de confiança e ver cair os salários e a qualidade de vida nas trocas de governos ou autoridades.

Até a seca que maltrata a região de Cerrado pode representar tensão para o brasiliense. ‘‘Qualquer alteração no ambiente que interfira na rotina é um fator de estresse’’, alerta Elis Eleutherio, coordenadora do Laboratório de Investigação de Fatores de Estresse (Life), do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os traços de Lucio Costa e Oscar Niemeyer também desequilibram a harmonia do corpo que vive sob formas tão diferenciadas. ‘‘As pessoas que chegam de fora têm dificuldade de se adaptar à arquitetura e até mesmo à organização geográfica da cidade’’, analisa a psicóloga Sheila Giardini Murta, doutoranda em Psicologia Social e do Trabalho da UnB. Ela estuda estresse há cinco anos e acredita que Brasília é mesmo uma cidade fria. Para Sheila, a origem diversificada do povo da cidade, a multiplicidade cultural e a ausência de laços com a nova terra contribuem para relações interpessoais mais distantes e pouco íntimas. O que pode gerar solidão e mais estresse.

Segundo a especialista Marilda Lipp, a proximidade com o poder também estressa o morador de Brasília. ‘‘O brasiliense acompanha de forma intensa os rumos da política e tem informações que, muitas vezes, nem se fica sabendo em outros lugares do país’’, avalia a psicóloga. Ela foi a primeira pesquisadora no Brasil a estudar o assunto. A definição do problema, ela trouxe da formação em universidades norte-americanas, em 1980. Até então, os brasileiros andavam tensos, mas não conheciam as causas nem os tratamentos para aliviar o que sentiam. Preferiam chamar de ‘‘piripaque’’, como diz Marilda, que tem mais de dez livros publicados sobre o assunto e é responsável pelo Centro Psicológico de Controle do Stress, em Campinas.

Vinte e três anos depois, Marilda avalia que as razões de angústia também mudaram. ‘‘Aumentaram o nível de violência e o índice de seqüestros no país. A tecnologia também está muito mais avançada, além da globalização. Mudanças que exigem um grande esforço de adaptação.’’

Motorista brasiliense também anda bem irritado. ‘‘Ao contrário do trânsito de São Paulo, em Brasília o problema é a falta de programação das pessoas que dirigem ansiosas para não chegarem atrasadas no trabalho’’, diz o psicólogo Danilo Pereira, do Instituto de Psicofisiologia do Uniceub, referindo-se aos apressadinhos que circulam pelas largas avenidas da cidade. Pressa que mata. Só nos dois primeiros meses deste ano, morreram 62 brasilienses vítimas do trânsito. Pedestres também morrem pelo descumprimento da lei da faixa de pedestre. Brasiliense anda estressado na hora de atravessar a rua. Em janeiro e fevereiro deste ano, foram 17 as mortes por atropelamento no DF.
Principais causas da angústia no trabalho
• Falta de equipamentos adequados
• Carga inadequada de trabalho
• Pouco tempo para o desempenho de tarefas
• Problemas de relação com o superior
Fonte: Instituto de Psicofisiologia do Uniceub

NÚMEROS

45% dos funcionários públicos do DF se consideravam estressados em 2002. Desses, 55% relacionaram o mal-estar ao trabalho, segundo estudo dos professores Danilo Pereira e Gilberto Godoy, do Instituto de Psicofisiologia do Uniceub

Dez dicas para ficar bem

Exercício físico diário
Aumenta a produção das betaendorfinas, que dão sensação de bem-estar e disposição. O ideal é praticar por uma hora.

Nada de cafeína
Café, refrigerante, chocolates e derivados do cacau, chá-mate ou preto, guaraná em pó etc. A cafeína provoca hiperatividade cerebral, altera as fases do sono, causa irritabilidade e estresse.

Banho
De morno a frio pela manhã, pois promove melhoria no despertar pelo choque térmico; quente ao deitar, pois ajuda a relaxar e facilita a conciliação do sono.

Curta a família e os amigos
Muito estímulo visual ou auditivo é excitante e causa estresse cerebral. Estando em casa, tenha maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.

Lazer nos finais de semana
Tire férias, saia da rotina casa/trabalho como meio de resgatar a tranqüilidade.

Água
Beber no mínimo 3 a 5 litros de água por dia. Evita a desidratação celular que provoca estresse a nível cerebral.

Largue o cigarro
Além dos prejuízos pulmonares e cardiovasculares, a nicotina está ligada a modificações no humor, tais como ansiedade e depressão.

Viva com prazer
Busque atividades profissionais, esportivas, religiosas, cinema, teatro, encontros e reuniões sociais que constituam momentos de prazer.

Folhas verdes
Coma couve, alface e outras verdura, pois elas contêm tryptofano, substância fundamental para a produção de um neurotransmissor cerebral, a serotonina, que regula humor, pensamento e ação.

Sol
Promove aumento da produção de melatonina, substância reguladora do sono, da vigília e do humor.

Fonte: Antônio Geraldo, psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília
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Trabalhava na Secretaria Especial de Políticas Públicas desde o início do governo Fernando Henrique. Por ter muito tempo de casa e ser funcionária pública, não imaginei que fosse exonerada. Mas com a mudança de governo, a gente começou a ficar em estado de alerta. Eu quis nesse período de instabilidade mostrar mais eficiência, mostrar que era competente e capaz. Não tirava nem a hora de almoço. Mas não adiantou nada, e perdi a minha gratificação de 903 reais. Minha maior preocupação era faltar as coisas dentro de casa. Meu marido está desempregado e tenho a prestação da escola dos meus dois filhos para pagar. O mais estressante é a indefinição se você vai ou não perder o cargo. Tive crise de alergia. Não dormia direito e comia o que via pela frente. Tinha vez que entrava debaixo do chuveiro e não queria mais desligar. Ali era onde podia chorar tranqüila. Nessa época, comecei a fazer acupuntura para aliviar o estresse. Não tive com quem desabafar. Hoje trabalho no Ministério da Justiça e estou bem melhor. Quando me avisaram que ia perder o cargo, aí fiquei aliviada. Depois que passa tudo, você tira um peso da sua vida.

Maria Elizabeth Maia,
44 anos, funcionária pública

Fico com dor de cabeça só de ver um bêbado passar na rua. Sinto muito medo. A porta da minha casa está sempre trancada. Moro no Setor O desde 1977 e há nove anos um bandido entrou em casa quando eu estava sozinha com a minha filha, que ainda era bebê. Ele me deu um remédio para beber e me amarrou. O que ele não conseguiu levar, ele destruiu. Roubou a caixa das roupas que eu vendia e rasgou todo meu sofá. Até hoje não superei o trauma. Há um ano, me assaltaram na rua e me levaram R$ 400,00. Fiquei toda tremendo. Nesse dia não fiz nada, chorei o dia todo. Ainda não me acostumei com essa violência. Vejo as pessoas sendo assaltadas na rua e quero ir até lá ajudá-las. Meses atrás, um garoto foi assassinado na minha rua. Passei o dia estressada e tive que tomar calmantes.

Adolfina Linhares Lima,
50 anos, dona-de-casa

Já fui office-boy, eletricista, auxiliar de vendedor e fiz serviços gerais. Estou desempregado há seis meses porque a loja em que eu trabalhava faliu. Ainda não recebi o seguro-desemprego e meu nome está sujo na praça. Minha filha ficou doente há três anos, quando eu também estava desempregado. Não dei conta de pagar as dívidas até hoje. A cabeça fica cheia de preocupações. É muito estressante chegar em casa e ver minhas filhas, uma de 12 anos e outra de 3 anos e 5 meses, pedirem leite e eu não ter dinheiro. A minha esposa ganha um salário mínimo, mas o dinheiro não dá para pagar todas as contas. Ela também fica estressada. Reclama que faltam as coisas e diz que sempre procuro emprego e não consigo nada. Nossas discussões aumentaram depois que fiquei desempregado. Todos os dias saio de casa cedo e bato de porta em porta procurando trabalho. Sei que vai ser difícil conseguir um bom trabalho porque só estudei até a 5ª série. Até para trabalho em limpeza, eles exigem 2º grau. Quando chego em casa, tento não demonstrar para minhas filhas que estou triste, calado e cansado.

Francisco Rodrigues,
33 anos, desempregado
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Efeitos no dia-a-dia

No adulto
• confusão mental
• apatia
• dificuldade de concentração
• sensação de desgaste ao acordar
• irritabilidade acima do justificável
• tensão muscular
• resfriados
• sentir-se desnorteado em lugares conhecidos
• esbarrar em paredes ou objetos
• perder objetos

No trabalho
• redução na produtividade
• redução na qualidade do trabalho
• ausências repetidas
• aumento do número de acidentes ou erros
• sinais de indecisão por parte dos chefes de departamentos
• discussões ou demonstrações de irritabilidade
• comentários maliciosos sobre os outros funcionários
• desconfiança manifesta
• alcoolismo
• atrasos constantes

Na criança
• tique nervoso
• fazer xixi na cama
• gagueira
• ranger de dentes
• falta de apetite
• mãos frias e suadas
• terror noturno
• introversão súbita
• medo ou choro excessivo
• agressividade

Atenção!
Nenhum desses sintomas isolados representa quadro de estresse

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Conseqüências para a saúde

Passar noites em claro é uma das primeiras reações dos estressados. Mas a lista de enfermidades que acompanham tal estado de nervos é extensa. ‘‘O órgão que mais sofre com o problema é o estômago. Normalmente, a doença que primeiro ataca é a gastrite’’, explica o dermatologista do Hospital Universitário de Brasília Roberto Azambuja. Quem está com os nervos à flor da pele costuma também apresentar problemas na tireóide, na pele, sofre de hipertensão, insuficiência cardíaca, cólicas, distúrbios do sono... É comum várias doenças surgirem juntas.

Conseqüências desastrosas e gradativas. A psicóloga Sheila Giardini Murta, doutoranda em Psicologia Social e do Trabalho da UnB, explica que o estresse se apresenta em três fases. ‘‘No primeiro momento temos a fase de alerta, quando o organismo cria mecanismos para superar o problema’’, explica. É quando a mão sua, o coração bate mais rápido e a respiração está mais curta. A segunda fase vem acompanhada de esquecimento, cansaço, dor de cabeça. Até que chega a fase da exaustão, quando o estresse assume formas de patologias. Os sintomas podem ser de depressão, ansiedade, irritabilidade. ‘‘Nesse estágio, se a pessoa não consegue resolver o problema sozinha, é indicada uma intervenção profissional’’, diz Sheila Murta.
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Meu raciocínio não está 100%. Já aconteceu de eu passar a noite inteira sem dormir, estressado, com muita raiva. Às vezes, saio com a família, mas não consigo descansar. O descanso de que preciso não é físico, mas mental. Sinto tonteira. Um desânimo grande com as pessoas. Meu normal é estar irritado, mas não posso discutir porque meu trabalho exige o bom relacionamento com as pessoas. Sou dono de uma empresa que faz manutenção de máquinas pesadas, tratores, empilhadeiras, esteiras... Meu maior estresse é lidar com a falta de caráter das pessoas. Os clientes nunca querem pagar pelo serviço. Acham que não vale o que se cobra. Já peguei muito cheque com insuficiência de fundo e quando vou cobrar, a pessoa vai empurrando o problema com a barriga. Morava em Goiânia e lá as pessoas não eram assim. Aqui, o grau de desonestidade é muito grande.

Evandro da Costa,
44 anos, empresário


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Teste

E você, é vulnerável ao estresse?

Dê valores de 1 a 5 a cada uma das sentenças abaixo, de acordo com a seguinte tabela:

1 = quase sempre
2 = de vez em quando
3 = em 50% das vezes
4 = quase nunca
5 = nunca mesmo

1. Faço uma refeição quente e completa pelo menos uma vez ao dia
2. Consigo dormir de 7 a 8 horas pelo menos quatro noites por semana
3. Mostro e recebo afeição
4. Tenho pelo menos um parente num raio de 80km em quem posso confiar
5. Faço exercício até suar bastante pelo menos duas vezes por semana
6. Fumo menos de meio maço de cigarros por dia
7. Bebo menos de cinco doses de bebidas alcoólicas por semana
8. O meu peso é o adequado para minha altura e idade
9. Tenho um salário/renda adequado às minhas necessidade básicas
10. Minha religião me dá forças
11. Freqüento clubes ou atividades sociais
12. Tenho um grande número de amigos e conhecidos
13. Tenho um ou mais amigos para me ‘‘abrir’’
14 . Tenho boa saúde (inclusive dentes, visão e ouvidos)
15. Sou capaz de falar abertamente sobre meus sentimentos quando estou zangado ou preocupado
16. Converso regularmente com as pessoas com quem vivo sobre problemas da casa (por exemplo, dinheiro, tarefas de casa) e problemas da vida cotidiana
17. Faço algo para me divertir pelo menos uma vez por semana
18 . Sou capaz de organizar o meu tempo eficientemente
19. Tomo menos de cinco cafezinhos
(chá ou refresco ‘‘cola’’) por dia
20. Estou contente com meu trabalho

Resultado
Subtraia 20 pontos do total e submeta seu teste às seguintes avaliações:

Menos de 35 pontos — não vulnerável
Entre 35 e 80 pontos — vulnerável
Mais de 80 pontos — muito vulnerável

Fonte: Livro Ninguém Morre de Trabalhar,
de Osmar Santos

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