sábado, 25 de agosto de 2012

Amor Patológico

O Amor Patológico ainda não é, oficialmente, uma doença mental. As dependências comportamentais estão entrando, progressivamente, no Manual de Estatística e Diagnóstico das Doenças Mentais, a DSM. Trata-se da bíblia dos transtornos mentais, reelaborada periodicamente pela Associação Americana de Psiquiatria. Na próxima edição, que sairá ainda este ano, a compulsão por jogos será registrada. “Aos poucos, a coleção de registros e a existência de um padrão farão com que os transtornos sejam incluídos no Manual”, diz Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Desde a década de 80, a psicologia e medicina estão percebendo que, da mesma forma que há dependências químicas, de substâncias, há a dependência de determinados comportamentos.

A novidade é medicalização do transtorno. O reconhecimento do problema – que tem um padrão, daí ganhar um tratamento específico – é o primeiro passo para o processo de controle de atitudes que podem prejudicar vidas.No fundo de tudo, a busca do prazer.

O vício não é no jogo, na droga ou na pessoa – é no prazer. A explicação é neuroquímica: a paixão, como a droga, libera a dopamina no cérebro. É essa substância que causa a sensação de prazer, de conforto, de felicidade e bem-estar. Depois de experimentá-la, como viver sem ela? No caso do Amor Patológico, essa sensação é personificada.

Como viver sem aquele alguém ou com a ideia de que ele não nos ama como gostaríamos?
Quem sofre do Amor Patológico não consegue ter um relacionamento amoroso saudável. Seu foco obsessivo é o parceiro, a relação. Aceita um relacionamento destrutivo, tolera humilhações. Sofre com a falta de atenção do ser amado – real ou imaginária. Reage de forma desesperada à rejeição.
Tem necessidade de controle do outro – mesmo quando este já virou ex. Às vezes por toda a vida.
Fonte:http://www.precisofalar.com.br/forum/comportamento/amor-patologico-quando-o-amor-e-doenca

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